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Borsa, Milão sobe com Wall Street. Superstar Unicredit

A Piazza Affari fecha um dia dominado pelo risco de seguros bancários em alta. Unicredit sobe 9% na hipótese de vender a participação no Mediobanca. Intesa também sobe enquanto Generali desinfla. O Consob inicia a rodada de reuniões com os grupos envolvidos. Saipem se beneficia do novo curso de petróleo desejado por Trump. Possibilidade de eleições eleva spread nas BTPs

Mercados espumantes hoje, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, onde o Dow Jones ultrapassou a marca de 20.000 pontos, nunca tocado antes. Piazza Affari fecha em +0,42%, após ultrapassar o ponto percentual durante o dia. A desaceleração vem com o julgamento do Conselho que retirou o mecanismo de cédula da lei eleitoral da Câmara e admitiu o bônus majoritário para a lista que obtiver 40% dos votos, dizendo que o sistema pode ser aplicado imediatamente. Sinal verde para possíveis eleições antecipadas, que também fizeram a taxa de 2,12 anos subir para 2,3%, enquanto o spread subiu 164.30%, XNUMX pontos base. 

mais as outras praças europeias atenuaram: Frankfurt +1,82%, Madrid +1,73%, Paris +1%. Londres morna: +0,2%. 

Em Milão encontramos no topo os nomes envolvidos, direta ou indiretamente, na grandes manobras entre Intesa San Paolo e Generalo. O mais popular da sessão é Unicrédito, +8,94%, envolvida no ciclópico aumento de capital de 13 mil milhões de euros. Dois ventos que fazem a bolsa disparar: de um lado a hipótese de que o banco poderia encontrar parte dos recursos vendendo seus 8,56% do Mediobanca, por sua vez o maior acionista da Generali, um apetitoso pacote para o Intesa, mas não só, um participação que coloca muitas flechas no arco do banco na piazza Gae Aulenti; de outro, a disposição da Fundação Crt, acionista com 2,5% da Unicredit, em subscrever o aumento de capital. Compras sustentadas, a Dax 30 e Cac 40, também para Allianz e Axa, os dois "aliados" estrangeiros que podem entrar em risco no leão de Trieste.

Por outro lado, a febre de compras da Generali está caindo+ 0,97% cujo conselho se reuniu hoje. O Mediobanca mantém-se nos escudos, +3,11%. Flat Intesa Sanpaolo +0,35%, após as fortes vendas dos últimos dias. Enquanto isso, Consob está tentando ver com clareza e iniciou uma rodada de negociações, começando com o CFO do Intesa Stefano Del Punta, com outros três representantes do banco, vistos entrando na sede da comissão em Milão. Amanhã será a vez da UniCredit e da própria Generali.

Fechado este capítulo, são várias as ações que também em Milão parecem estar a aproveitar as primeiras jogadas do Presidente norte-americano, Donald Trump. Em primeiro lugar Saipem, +6,43%, depois que o magnata assinou a ordem executiva para a implementação de dois oleodutos. O grupo espera se envolver com a americana Saipem, mesmo que Trump pretenda favorecer empresas locais. Buzzi Unicem, +1,43%, também graças à proposta de dois senadores democratas de um plano trilionário, a mesma cifra mencionada por Trump na campanha eleitoral, para reconstruir e restaurar pontes, estradas, portos e aeroportos. 

As viagens da FCA mantiveram-se, +0,89%, na véspera das contas do quarto trimestre de 2016 e após o rali de ontem.

Efervescente todas as finanças. Bper, +1,24%; com o CEO Alessandro Vandelli que fala sobre o Carife: “É uma oportunidade para o nosso grupo. Estamos empenhados em encontrar uma solução e tenho certeza disso. Ferrara é um território importante”. Banco Bpm +3,25% e Finecobank +3,42% estão se saindo ainda melhor. Azimute +1,5% e Ubi +1,63% também se saíram bem.

Eles viajam muito Stm +1,27% e Tenaris +2,56%.

Novo recolhimento para Ynap, -5,4%, com os analistas da Equita e da Goldman Sachs a preverem um crescimento do volume de negócios ligeiramente inferior ao esperado no quarto trimestre do ano passado. Vendas na Mediaset -2,84%.

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