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Mercado de ações: aqui estão as 9 empresas familiares made in Italy que mais faturam

Um estudo do Credit Suisse revela que em todo o mundo e em todos os setores, as empresas familiares têm um desempenho significativamente melhor do que as outras – Mesmo na Itália a tendência é a mesma com percentuais de dois dígitos

Mercado de ações: aqui estão as 9 empresas familiares made in Italy que mais faturam

Le empresas familiares eles não são apenas aqueles “vizinhos”. Grandes conglomerados internacionais também são considerados empresas familiares, com faturamento de bilhões e milhares de funcionários espalhados pelo mundo, mas cuja propriedade é principalmente atribuível a uma família.

Alfabeto (Google), Facebook, Alibaba, Lvmh (o gigante do luxo que controla Louis Vuitton e Chanel), Alibaba, Kering e até Ikea. São todas as empresas que têm 20% do capital controlado por uma família ou por quem as criou. Nomes do calibre de Mark Zuckerberg, Larry Page, Bernard Arnauld, François Henri Pinault.

Na Itália, o exemplo mais fácil de se pensar é, sem dúvida, Fiat Chrysler Automóveis, a empresa símbolo da industrialização do país, que tem como primeiro acionista a Exor, que é a família Agnelli. Mas a FCA não é a única “empresa familiar” no nosso país capaz de atrair a atenção dos mercados e, sobretudo, dos investidores.

A EMPRESA DE CREDIT SUISSE

O Credit Suisse fez um estudo – “O Credit Suisse Family 1000 em 2018″ – o que revela como os chamados empresas familiares na Bolsa de Valores se saem muito melhor que as demais, superando os mercados de ações em todas as áreas geográficas e em todos os setores de especialização.

As empresas familiares parecem ter desempenho inferior às empresas não familiares durante períodos de melhoria das condições econômicas ou do sentimento. No entanto, em uma perspectiva de longo prazo, as empresas familiares estão gerando maior crescimento de receita em todas as geografias e níveis mais altos de lucratividade, o que, por sua vez, sustenta a forte valorização relativa dos preços das ações desde 2006.

Quais são as razões por trás dessa tendência? Um papel fundamental é desempenhado, escreve CS, pela “abordagem conservadora e de longo prazo destacada pelas empresas familiares”, que tendem a depender menos de financiamento externo e suportar melhor a pressão dos dados trimestrais.

A pesquisa analisa 1000 empresas familiares listadas na Bolsa de Valores, comparando seu desempenho no mercado de ações com o de 7000 empresas não familiares em três diferentes horizontes de tempo: 3, 5 e 10 anos. Bem, o estudo mostra que o antigo registro receita mais forte e crescimento do ebitda, com margens mais altas e retornos de fluxo de caixa mais altos.

Resultados claros não só entre as grandes empresas americanas, mas também na Europa, onde desde 2006 as empresas familiares superam "suas rivais" por 476 pontos base.

AS MELHORES EMPRESAS FAMILIARES ITALIANAS

Na Itália, nos últimos 10 anos, 9 empresas familiares superaram as empresas não familiares em termos de lucratividade e crescimento de receita.

Assistindo o ranking europeu elaborado pelo Credit Suisse com base em retorno total ao acionista, ou seja, desempenho na Bolsa mais dividendos pagos, em quinto lugar - primeiro entre as empresas italianas - encontramos Amplifon que nos últimos 3-5 e 10 anos é a empresa italiana que mais satisfez os acionistas com percentuais de +40%, +28% e +16%, respectivamente.

Em segundo lugar entre os italianos (oitavo na Europa) é colocado em vez Gravação (+27%, +27%, +15%). Fecha o pódio Ima (14º na Europa) com percentagens de +16% em 3 anos, +26% em 5, +16% em 10.

Eles seguem em quarto e quinto lugar Brembo (18º) e Datalogic (20), enquanto na sexta encontramos "o maior": Fca (dia 24). Sétimo lugar para Erg (25), oitavo para Interpump (27º). Fecha o pequeno ranking das melhores empresas familiares italianas para retorno total do acionista Campari, 28º na Europa e XNUMXº na Itália.

Deixando a FCA de lado, é difícil não notar como as empresas italianas citadas acima representam a flor do Quarto Capitalismo, empresas independentes de média dimensão, que desde meados da década de XNUMX consolidaram o seu papel no país, reforçando simultaneamente a sua capacidade competitiva nos mercados internacionais. Empresas que bem exemplificam a realidade produtiva italiana. Basta dizer que representam cerca de um quarto da produção nacional.

A nível geral, nos últimos 10 anos, as empresas italianas controladas por famílias registaram melhores desempenhos bolsistas do que as suas “rivais”, registando +26% contra os -19% da Bolsa.

Na Europa as percentagens são ainda maiores: +90% em 5 anos, +149% em 10 contra um Eurostoxx que marca +28 e +22 por cento nos mesmos horizontes temporais.

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