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Os títulos bancários estão esgotados, esperando o corte nas taxas dos EUA

Na Piazza Affari - ontem a sexta alta consecutiva na bolsa de valores - há cada vez mais febre por títulos bancários: boom no Ubi subordinado - Mps em órbita (+17%) - dados de emprego nos EUA podem levar o Fed a quebrar o atraso nas taxas

Os títulos bancários estão esgotados, esperando o corte nas taxas dos EUA

As bolsas asiáticas movimentaram-se pouco esta manhã, à espera da reabertura de Wall Street depois dos fogos de artifício para as comemorações do 4 de julho, quase uma antecipação da euforia que pode marcar a última sessão da semana se hoje, às 14h160.000, hora italiana, norte-americana os dados do mercado de trabalho oferecerão novos argumentos para cortes nas taxas. As previsões falam de 75 novos empregos em junho, cerca do dobro do número de maio (3,6 unidades) suficientes para manter a taxa de desemprego estável em XNUMX%, uma baixa histórica. Um resultado mais baixo pode trazer novos argumentos à pressão da Casa Branca, que pressiona por um corte robusto também para favorecer a queda do dólar. Enquanto isso, com Wall Street parado ontem, as bolsas europeias avançaram com uma nova. Queda impressionante das yields das obrigações da zona euro, a começar pelo Bund.

ATÉ O VOTO GREGO PODE IMPULSIONAR BTPs

Mesmo os BTPs, estáveis ​​ontem após as quedas acentuadas que saudaram a fuga por pouco do processo por infração, parecem em condições de continuar a recuperação que também pode ser alimentada pelas eleições de domingo na Grécia. A provável vitória do Nova Democracia sobre Alexis Tsipras pode acelerar as compras de títulos de Atenas (o yield de 2 anos já caiu pela metade para XNUMX% desde o início do ano) com benefícios para os títulos do sul da Europa, a começar pelos BTPs.

SIDNEY NO MAIS ALTO DESDE 2007, SAMSUNG PAGA PELA CRISE DOS CHIPS

Neste contexto, os tarifários estão prestes a despedir-se de uma semana dedicada às pombas.

A bolsa australiana esteve animada, ainda sob o efeito do corte de juros praticado no meio da semana: Sydney avançou 0,5% no quinto dia consecutivo de altas e a maior dos últimos doze anos.

Os outros mercados na área do Pacífico foram moderados, concentrados nos números dos EUA. Fraco Tóquio e Hong Kong (-0,1%), também abaixo do índice Csi 300 de Xangai e Shenzhen. No vermelho, o coreano Kospi -1% durante a semana. Os efeitos da guerra comercial estão sendo sentidos na indústria de chips: Samsung anuncia queda de 56% nos lucros.

O ouro fecha a semana cotado a 1.417 dólares a onça.

A nota mais preocupante diz respeito às tensões em torno do mercado de petróleo. Forças especiais navais britânicas apreenderam ontem à noite um petroleiro que navegava no Estreito de Gibraltar transportando petróleo iraniano com destino à Síria. As autoridades de Teerã responderam convocando o embaixador britânico esta noite.

No entanto, os preços do petróleo bruto não registraram solavancos particulares: ontem
O petróleo Brent fechou em baixa de 0,8%, a 63,3 dólares o barril. 
Na Piazza Affari, a Eni e a Tenaris relatam progressos de 0,54% e 1,04%, respectivamente. Saras empina: +3%.

SEXTO DIA DE SUBIDA EM MILÃO

Mesmo na ausência de Wall Street, o roteiro da Piazza Affari não mudou ontem. A alta, que chegou ao sexto dia consecutivo, continuou graças ao propulsor dos bancos. Os outros mercados, ao contrário, puxam os remos para o banco, esperando os próximos movimentos dos bancos centrais.

O Milan conseguiu uma alta de 0,98%, retornando acima dos 22.120 pontos. No último mês, a bolsa italiana ganhou 9%.

Em Frankfurt, o Dax30 ganhou 0,11%, estável em Paris (+0,03%) e Londres (-0,075%). 

BNP PARIBAS: DOIS CORTES PARA O BCE EM 2019

"Até o final de 2019 - diz Luigi Speranza, economista-chefe global do Bnp Paribas - esperamos que o BCE reduza as taxas em dez pontos duas vezes e reintroduza a flexibilização quantitativa". O mercado mostra que acredita na aceleração expansiva do banco central, coincidindo com a chegada de Christine Lagarde que dará continuidade à missão de Mario Draghi.

A liderar a corrida para o fundo das yields está o Bund alemão, que mergulhou na versão a dez anos para -0,403%, abaixo da taxa negativa dos depósitos aplicada pelo Banco Central Europeu. Cerca de 85% dos títulos do governo alemão em circulação têm rendimentos negativos. No mundo, um quarto dos títulos está abaixo de zero em termos de rendimento, totalizando 13.400 trilhões de dólares.

ÁUSTRIA PARA 2117 RETORNOS 1,06%

No topo (ou melhor, no fundo) do ranking, consolida-se a louca supremacia da obrigação austríaca a 100 anos emitida em 2017: a yield caiu para 1,06%, com uma quebra de 5 pontos. Em setembro de dois anos, à época da emissão, era negociado a 2,153%.

Em vez disso, dia de ajuste para o BTP, após a vertiginosa alta que coincidiu com a "absolvição" do orçamento por Bruxelas. O rendimento de dez anos sobe para 1,67%, de 1,58% ontem. Spread de 206 pontos base, +10 pontos base. 

VAI PARA A ÓRBITA MPS (+17%)

O desejo pelo papel italiano é cada vez mais forte, como atesta o sucesso das novas propostas dos bancos, novamente no centro da subida da Piazza Affari.

O mercado recompensou as novas emissões: Ubi Banca +5,62%, que recebeu ofertas de mais de 500 milhões de euros de juros pela nova obrigação Tier2 de 250 milhões a XNUMX anos, resgatável a partir do quinto ano.

Ainda mais sensacional foi a acolhida à oferta por parte do deputado, o ex-pária do setor, protagonista de um verdadeiro comício que saudou a notícia do mandato conferido ao Morgan Stanley para a emissão de um título preferencial sênior de 17,55 milhões a três anos com um rendimento final de 500%.

Gere o Unicredit (+4,9%) à frente do Intesa Sanpaolo (+2,3%). Counter Bpm +2,8%, Bper +2,1%.

Nos negócios administrados destaca-se o Finecobank (+3,18%). Em junho, as entradas líquidas da empresa somaram 626 milhões.

BONS SINAIS PARA CNH, CAMPARI SEGURA

Fora do setor financeiro, o carro foi positivo: a Fiat Chrysler (+0,3%) comemora a compra de Fabio Grasso, que deixa a Nike para assumir a presidência da Maserati. Cnh Industrial sobe (+0,8%) após o CEO confirmar as metas de 2019 e dizer que está muito otimista em relação a 2020. Pirelli +1,7%.

A Enel continua bem (+0,4%), enquanto a Campari está desacelerando (-1,7%), agora o estoque defensivo por excelência. O Citi eleva o preço-alvo para 8,85 euros, o Deutsche Bank para 10,2 euros.

ATLANTIA, MOODY'S COLOCA A CLASSIFICAÇÃO À VISTA

Atlantia subiu ligeiramente. Mas ontem à noite, com os mercados fechados, a agência Moody's anunciou que havia colocado o rating da Atlantia em revisão para um possível rebaixamento devido aos riscos associados à concessão da Autostrade per l'Italia (Aspi).

Technogym e Ovs estão entre as melhores ações da lista, ambas com +7%. Salini Impregilo +4,3%.

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