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CARTÕES DE MERCADO – Rainha da Roma, Inter e Juve muito bem, Milan ok, Lazio e Napoli rejeitados

MERCADO: PROMOVIDO E REJEITADO - Roma brilhou com as contratações de Dzeko, Salah, Iago Falco e Digne - Inter foi muito ativo: Felipe Melo, Telles e Ljajic foram os três últimos arremessos de Mancini - Hernanes, Lemina, Cuadrado e Alex Sandro completam o Plantel da Juve - Milan e Nápoles falham no golpe de Soriano - Lazio consola com Matri

CARTÕES DE MERCADO – Rainha da Roma, Inter e Juve muito bem, Milan ok, Lazio e Napoli rejeitados

ROMA 8

Ela é a rainha do mercado de verão 2015, tanto em compras quanto em vendas. Depois de uma fase inicial de aparente calmaria, Sabatini enlouqueceu pondo reforços à disposição de Garcia por todos os lados. O ataque foi totalmente renovado: Salah, Dzeko e Iago Falque já mostraram do que são capazes. Também interessantes são as contratações de Szczesny e Digne, que preencheram as lacunas óbvias na última temporada. Mais algumas dúvidas sobre os defesas centrais e o médio: as condições de Castan e, sobretudo, de Strootman não te deixam muito tranquilos. Romagnoli e Bertolacci poderiam ter ajudado, mas dizer não às ofertas indecentes do Milan era praticamente impossível. Agora são "repolhos" de Garcia, obrigados a melhorar a posição do ano passado. E, portanto, para ganhar o Scudetto.

 

INTER 7,5

 A tentação do meio ponto extra foi forte, mas depois prevaleceu a lógica. É verdade que, numericamente falando, Ausilio satisfez Mancini, bem como que os pedidos deste foram os mais "caprichosos" da Serie A. No entanto, mantém-se a sensação de um mercado de espadas, conduzido mais pelos nervos do que pela lógica. Reduzir até o último dia para comprar três jogadores (!) Seguidos por algum tempo não é o melhor da programação mas o Inter é assim, pegar ou largar. De qualquer forma, a votação é mais do que positiva: em dois meses toda uma equipe foi refeita, ainda por cima sem gastar uma fortuna. De fato, as vendas de Kovacic e Shaqiri tornaram aceitável o desembolso de Thohir, que merece aplausos após as críticas dos últimos tempos. Jovetic, Perisic e Ljajic trazem qualidade e entusiasmo, além de flexibilidade tática para Mancio. Que, depois de ter reclamado "devidamente", ficou também com Felipe Melo e Alex Telles, seus fieis desde os tempos do Galatasaray. Para coroar tudo, as contratações de Murillo (já feita em janeiro), Miranda, Montoya (por enquanto um objeto misterioso) e Kondogbia, para um Inter brilhante e novinho em folha. Agora a bola passa para Mancini, de costas para a parede como e mais que Garcia. Com todos esses jogadores o pódio é obrigatório, sem ses e mas.

 

JUVENTUS 7

Das 8 até a venda do Vidal, basta logo a seguir. A média marca um bom 7, portanto uma empresa promovida sem o brilho do passado. É claro que os julgamentos estão um pouco influenciados pelos últimos resultados, os piores de sempre na brilhante história a preto e branco, mas fica a sensação de um mercado menos planeado do que o habitual, fruto mais de acontecimentos do que de planificação de mesas. Não foi assim no início do verão, quando Marotta venceu o enfant prodige Dybala, o ram Mandzukic, o experiente Khedira e as promessas azuis Zaza e Rugani. Parecia a continuação da ditadura do preto e branco que nem as transferências de Tevez e Pirlo conseguiram arranhar. Mas aí veio a transferência de Vidal para o Bayern (impossível recusar tal oferta) e a consequente confusão, ainda mais evidente pelos resultados no campeonato. Marotta, depois de comprar Alex Sandro e Cuadrado, tentou compensar in extremis com Lemina e Hernanes, o primeiro a ser avaliado e o segundo a ser revisto após um parêntese nada brilhante. Em suma, uma equipe competitiva, embora menos do que no passado.

 

MILÃO 6,5

Se Witsel tivesse chegado, a votação teria sido decididamente maior, então, em vez disso, resta uma suficiência total e nada mais. Não é uma questão de investimentos, já houve. Na verdade, o problema está no projeto, tão pouco convincente quanto as primeiras apresentações sazonais da equipe. Depois de Firenze, Mihajlovic havia deixado claro: o Milan precisava de investimentos no meio-campo. “Sabemos onde intervir mas certamente não viemos dizer-vos” foi o comentário do sérvio na sala de imprensa, sugerindo que algo grande fervia no tacho. Em vez disso, os últimos dias do mercado de transferências só trouxeram Kucka, um jogador decente, mas longe do que realmente era necessário. O Milan 2015/16 jogará sem diretor e, tirando Bertolacci (em excesso), com a mesma mediana do ano passado. Não é o melhor para quem almeja uma vaga na Liga dos Campeões e nem mesmo para quem, como Sinisa, tem se exposto tanto diante do público. E depois há a questão de Ibrahimovic, anunciada ao virar da esquina durante 3/4 do verão e encerrada da pior forma possível com a compra de Balotelli: de uma certeza a uma aposta bastante arriscada. No entanto, as compras da primeira parte permanecem, longe de serem jogadas fora, apesar de alguns deslizes gritantes, como Jackson Martinez e Kondogbia. Bacca e Luiz Adriano já mostraram que podem fazer grandes coisas, Romagnoli pode ser o zagueiro para construir um futuro promissor. O problema é que o pessoal do AC Milan pensa no presente e isso, para falar a verdade, é meio nebuloso.

 

LAZIO 5

Mais meio ponto para a confirmação dos grandes nomes, de Candreva a Felipe Anderson passando por Biglia, pedido ruidosamente pelo Manchester United de Van Gaal. O resto, porém, é um grito grego, na verdade alemão, dado o desastre do Leverkusen, que já causou a primeira falha da temporada. Evidentemente, Lotito não se deu conta do que aconteceu em Nápoles há 12 meses: então De Laurentiis decidiu enfrentar as eliminatórias sem reforços, possivelmente adiando-as até a qualificação obtida, com o resultado de dizer adeus à Liga dos Campeões antes mesmo de iniciá-la a sério. A Lazio fez o mesmo e terá agora de se “consolar” com a Liga Europa. Do que adianta lutar o ano todo pelo terceiro lugar sem honrá-lo devidamente? A resposta a Lotito, entretanto Pioli tem de lidar com um arranque de choque, que depois do alemão scoppola gravou o tal ao molho veronês. Difícil culpar Tare, que de fato trouxe para Roma o jovem Kishna, um atacante promissor da escola do Ajax por apenas 3 milhões, e Alessandro Matri, um atacante reserva pronto para usar. Veja bem, a votação refere-se ao mercado (inexistente), não ao plantel: o atual, aliás, é em todo o caso competitivo e permitirá a Pioli lutar pelas zonas médio-altas do campeonato. Desde que o vento comece a virar na direção certa novamente, porque senão esta pode ser uma temporada muito complicada.

 

NAPLES 4

Mercado desastroso, fotografado com perfeição pelo case Soriano. Era para ser o reforço de última hora do meio-campo de Sarri, mas às 23 horas a amarga surpresa: o contrato não está pronto, o negócio está cancelado por questões burocráticas. Insuficiência total, portanto, para Aurelio De Laurentiis e o novo diretor Giuntoli, mesmo que as "falhas" não possam ser divididas igualmente. De fato, é difícil comercializar sem recursos e os de competência presidencial praticamente desapareceram. Claro, o Napoli confirmou todos os grandes nomes da era Benítez e isso não pode ser esquecido. Higuaín na frente, mas Callejon, Mertens e Gabbiadini também tiveram ofertas, apesar disso permaneceram sob as ordens de Sarri. Escolhas que bloquearam a entrada no mercado e que talvez pudessem ter sido revistas. De que adianta confirmar três laterais (aos quais também se deve juntar Insigne) se quer jogar em 4-3-1-2? Alguém também poderia sair para que Giuntoli tivesse dinheiro para fortalecer a defesa e o meio-campo, verdadeiros calcanhares de Aquiles já na última temporada. As chegadas de Chiriches, Hysaj, Valdifiori e Allan não permitem o salto de qualidade e por isso o atual Nápoles conta com a fase defensiva de Benitez (já com 4 golos sofridos em 2 jogos) sem no entanto ter o brilhantismo ofensivo. Não é o melhor para quem quer voltar ao pódio do campeonato.

 

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