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Bitcoin disparando, bolsas de valores balançando, Btp abaixo de 0,50%

Após o rali, as Bolsas de Valores Ocidentais desaceleram, mas a China soa a carga - Faíscas voam novamente para Bitcoin - Rendimentos BTP caem abaixo de 0,50%, enquanto títulos de 50 anos chovem na zona do euro - Corre o petrolium

Bitcoin disparando, bolsas de valores balançando, Btp abaixo de 0,50%

Após o longo rali, a subida está fazendo uma pausa. Mas apenas no Ocidente. Na China, onde o longo feriado do Ano Novo Lunar está chegando para comemorar o início do ano do boi, o Touro aumenta o ritmo: as bolsas asiáticas galopam, o índice MSCI Asia Pacific sobe 0,8%.

XANGAI NO MAIS ALTO, A PARTIR DE HOJE NO FERIADO

O índice CSI300 das bolsas de valores de Xangai e Shenzen ganha quase 2% e atinge as máximas dos últimos 13 anos no último dia útil antes do feriado do Ano Novo Lunar. O rali dos últimos três dias foi ajudado pelo banco central chinês. Em seu boletim trimestral divulgado na noite de segunda-feira, o Banco Popular da China explicou que as recentes fugas de liquidez não devem ser interpretadas como uma reversão da política acomodatícia seguida nos últimos anos.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 2%. O Kospi de Seul ganhou 0,7% e o S&P ASX 200 de Sydney subiu 0,6%. A Bolsa de Valores da Índia está em baixa.

EFEITO COVID: RECORDE DE RECEITA PARA TWITTER E BARBIE

A boa entonação das bolsas orientais sugere uma rápida recuperação da alta também no Ocidente, novamente sob a pressão da liquidez. O futuro do índice S&P500 de Wall Street subiu 0,2%. Com o mercado fechado, chegaram os dados trimestrais do Twitter: o faturamento foi recorde, igual a 1,3 bilhão de dólares, alta de 28%. As ações subiram 4% após a troca. A empresa tem alertado que ao longo do ano, a par do regresso a uma vida mais longe de casa e menos nas redes sociais, deverá haver um abrandamento do tempo despendido na app.

Efeitos da pandemia também nas contas da Mattel (+2,1%). A casa da Barbie se beneficiou do bloqueio. A situação da Coty (-15%) foi exatamente oposta: o trabalho em casa teve efeitos devastadores nas vendas dos batons Gucci. Os índices oscilaram pouco: Dow Jones -0,03, S&P 500 -0,11%. O Nasdaq está em alta: +0,14%.

SIM DO SENADO AO JULGAMENTO DE TRUMP

O Congresso não penteou as bonecas ontem. Por 56 a 44 votos, o Senado dos EUA votou para prosseguir com o segundo julgamento impugnação contra Donald Trump, rejeitando a teoria de que seria inconstitucional processar um presidente que deixou o cargo. O verdadeiro debate começa hoje. O julgamento deve durar menos de três semanas. Por enquanto não há números para uma condenação.

O euro apreciou-se pelo quarto dia consecutivo face ao dólar, a 1,213. Ouro em alta para 1.842 dólares a onça. Entre os metais preciosos, destaca-se a platina.

O "CONTANGO" AUMENTA OS PREÇOS DO BRUTO

Após oito pregões consecutivos de alta, o petróleo Brent para de se movimentar ligeiramente, a 61 dólares o barril. O American Petroleum Institute estima um declínio nos estoques de petróleo dos EUA de cerca de três milhões de barris. A Bloomberg informa que, graças ao salto no início de fevereiro, criou-se uma situação favorável para quem se limita a investir mês após mês em futuros. No momento, as opções de curto prazo são mais caras do que as de longo prazo, um fenômeno chamado no jargão retrocesso. A particularidade do momento faz com que, dentro de um ano, o investimento no futuro de petróleo WTI de um mês, renovado a cada vencimento do mês seguinte, possa render oito por cento ao ano.

BITCOIN PARA AS ESTRELAS. E AS “MINAS” VOAM

Pouca coisa para a especulação, que tem armado outras ferramentas para explorar a alta favorecida pela liquidez e pela expectativa crescente de aumento da inflação. O Bitcoin está de volta aos holofotes graças a um depoimento excepcional: Elon Musk. Mister Tesla investiu 1,5 bilhão de dólares em criptomoeda e anunciou que a partir de agora aceitará moedas virtuais para a compra de veículos. O Bitcoin atingiu um novo recorde histórico de $ 48.216: +14% em janeiro, após +47% em dezembro, +40% em novembro e +28% em outubro. Em 2020, o Bitcoin dominou todas as classes de ativos com um ganho de 304%. As minas de criptomoeda também estão voando: Riot Blockchain e Marathon Patent Group obtêm ganhos de 22 e 17%.

Para além da intervenção de Musk, o apoio advém de vários fatores: o crescente interesse e investimento de operadores institucionais (Grayscale Trust mas também BlackRock); a abertura dos gigantes do pagamento online (Square, PayPal) às transações em Bitcoin; várias nações estudam a possibilidade de emitir suas próprias moedas digitais (a China já está em fase avançada de experimentação do yuan digital); o efeito de “escassez” do Bitcoin; a crescente acessibilidade do público varejista para operar em plataformas de câmbio (em rápido crescimento). O JP Morgan acredita que em pouco tempo o preço vai mais que triplicar, apenas pela chegada da liquidez que está cada vez mais saindo dos ETFs que têm o ouro como lastro.

MILÃO, O TOURO FAZ UM INTERVALO (-0,54%)

No sétimo dia, a Piazza Affari parou. Graças à realização de lucros, quase inevitável após a recuperação desencadeada pelo efeito Draghi que, no entanto, continua a apoiar os títulos de dívida. Dados macrocontribuem para frear a alta: o Istat registra queda na produção industrial de 11,4% em 2020 e é o segundo pior resultado desde o início da série histórica (que começa em 1990), após a queda de 2009.

A QUEDA DE EXCESSO ALEMÃO, TOTAL LEVANTA A CABEÇA

As coisas não estão melhores além do Reno: a Alemanha registra uma queda drástica no superávit comercial, pelo quarto ano consecutivo. O saldo positivo entre exportações e importações ascendeu a 179,1 mil milhões de euros (+16,1 em dezembro). A queda de 9,3% nas exportações e a queda de 7,1% nas importações em relação a 2019 foram as mais acentuadas em tendência desde a crise de 2009. O resultado, depois de tantos fogos de artifício, foi uma sessão sem cor para as ações, contra as compras de títulos públicos ao longo do Eurozona.

O Milan fechou o dia em -0,54%, aos 23.300 pontos, após uma sequência de seis sessões em que ganhou mais de 8%.

Comparado com as outras bolsas europeias: Frankfurt -0,34%. Em Paris (+0,1%) o Total avança 1,54%: a petrolífera anunciou que os lucros estão a recuperar graças à estabilização dos preços do petróleo. As baixas contábeis de ativos pandêmicos resultaram em uma perda líquida de US$ 7,2 bilhões em 2020. Madri -1,22%; Londres +0,1%.

BTP ABAIXO DE 0,50%, CHUVA DE TÍTULOS DE 50 ANOS NA ZONA DO EURO

Pausa na descida do spread, parou por volta dos 95 pontos. Mas pela manhã, o rendimento de 0,50 anos caiu abaixo de 2021% em um dia que, no entanto, estabeleceu novos recordes para a zona do euro. A Unicredit prevê que a Itália poderá lançar um título de 50 anos em 70. Ou talvez até XNUMX anos.

O título de 50 anos da Espanha levantou 5 bilhões em reservas de 65 bilhões. A taxa de colocação foi de 1,45%, exatamente dois pontos abaixo da anterior, que remonta a 2016. Na semana passada, Portugal recebeu pedidos de 40 mil milhões sobre a obrigação a trinta anos colocada a 1%. Por último, a Bélgica e a França colocaram duas obrigações a 50 anos a 0,65%.

NA LISTA DESTAQUES ÓLEO E SAÚDE

Dia sem sobressaltos para a tabela de preços milanesa, com subidas sem ordem. Estoques do setor de saúde avançam. Melhor de todos Diasorin (+2,93%) à frente de Amplifon (+1,33%) e Recordati (+0,40%). Destacam-se as petrolíferas Eni (+1,08%) e Saipem (+0,98%), beneficiadas pela subida do preço do petróleo.

MEDIOBANCA, O BAIRRO DOURADO. FLY CREDEM (+7,5%)

O Mediobanca (+0,92%) foi particularmente observado entre os bancos, após as contas do primeiro semestre de 2020-21. O instituto triplicou seu lucro líquido em dezembro, que para o instituto é metade do ano, chegando a 410 milhões após “o segundo melhor trimestre da história. Com Delfin e Leonardo Del Vecchio temos constantes interações lucrativas nas quais explicamos estratégia e resultados – disse o diretor superintendente, Alberto Nagel – Minha avaliação é que estamos absolutamente alinhados nas prioridades e ambos estamos dispostos a avaliar até operações importantes de fusão, se havia. Não mudamos de opinião sobre isso."

Mas a cobertura é do Credem: +7,5%, a 5,22 euros, após a publicação das contas de 2020. As confirmações dos juízos positivos sobre o título por parte dos analistas têm vindo a impulsionar o título. O Intesa Sanpaolo reafirmou o rating de compra e o preço-alvo de 6,1 euros. A empresa afirma-se como “um banco sólido e de qualidade”. Finecobank desacelera (-2,17%) apesar das contas positivas.

UTILITIES DOWN, SESA SHOPPING NA CHINA

Os serviços públicos estão em baixa: Enel -2,54%, A2a -2,22%, Terna -1,80%. Entre as mid caps, a Sesa avançou (+3,40%). A empresa adquiriu 55% da Fen Wo Shanghai, ativa na oferta de soluções digitais e de marketing para empresas italianas que operam no mercado chinês. A camisa preta ficou com o Nexi (-3,12%). Finecobank desacelera (-2,17%) apesar das contas positivas.

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