Dupla promoção da reforma dos bancos cooperativos desejada pela reforma Renzi no congresso Assiom-Forex. O primeiro a transformar o banco em sociedade anônima e a abolir o voto per capita (“uma cabeça, um voto”) nos dez maiores bancos cooperativos italianos partiu do governador do Banco da Itália, Ignazio Visco, que afirmou claramente que o a reforma coincide com a necessidade de reforma repetidamente expressa pelo instituto da Via Nazionale.
Mas outro sim, não menos relevante, à reforma Renzi veio de um dos mais conceituados banqueiros italianos como o presidente do Conselho Fiscal do Intesa Sanpaolo, Giovanni Bazoli, notoriamente próximo do mundo católico e também dos bancos cooperativos. Após reiterar seu apreço pela reforma das grandes cooperativas, Bazoli disse que a manutenção do "voto per capita é incompatível com a cotação em Bolsa".
Por sua vez, o administrador delegado do Bpm, Giuseppe Castagna, afirmou que “o processo de consolidação está próximo mas vai decorrer entre os bancos cooperativos antes de se transformarem em sociedades anónimas”.