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Banco da Itália: apoiar o crescimento reduzindo a dívida pública

Na audição parlamentar sobre a Lei da Estabilidade de 2016, o vice-diretor da Via Nazionale Federico Signorini chamou a atenção do Governo e do Parlamento para a centralidade da dívida pública, não poupando comentários críticos sobre as medidas sobre caixa, sobre a abolição do imposto na primeira casa e na cobertura do orçamento.

Banco da Itália: apoiar o crescimento reduzindo a dívida pública

É necessário engatar a quinta marcha. Bankitalia confirma a recuperação italiana, mas sublinha a necessidade de consolidar o que já foi construído para se proteger dos riscos advindos da economia global.

A afirmação foi do diretor-geral adjunto do Banco da Itália, Luigi Federico Signorini, durante audiência sobre a lei de estabilidade perante as comissões de Orçamento da Câmara e do Senado.

“A recuperação já começou em Itália e na zona euro mas os maiores riscos são que o abrandamento nas economias emergentes se agrave e tenha efeitos mais graves nas economias avançadas do que o que tem acontecido até agora”.

Para este fim antes de mais nada é preciso pressionar pela redução da dívida pública já a partir de 2016, um compromisso muito importante que a Itália não pode perder. “Se queremos manter e consolidar a confiança do mercado, é importante garantir uma redução clara, visível e progressiva da dívida ao longo do tempo”.

A isto acresce um intenso trabalho de contenção da despesa corrente primária "essencial para a consolidação das finanças públicas", reiterou Signorini. 

Falando sobre o Lei de Estabilidade, o vice-diretor do Banco da Itália disse ser favorável à colocação de um limite à transferência de numerário: “Não há elementos que excluam a priori a possibilidade de aumentar o limite geral de 1.000 para 3.000 euros. Se o Parlamento decidir ir nesse sentido”, explicou, “será necessário acompanhar os resultados ao longo do tempo. No entanto, parece aconselhável manter um regime mais rigoroso para as atividades mais expostas à contaminação, como as transferências de dinheiro”, especificou.

Dúvidas também sobre a abolição de Imu e Tasi que, segundo a Via Nazionale, não tem efeitos significativos sobre o consumo, ao contrário das medidas que reduzem a carga tributária sobre os fatores de produção.

Por último, uma referência também às coberturas “temporárias” com que são financiadas as principais disposições da Lei da Estabilidade. De fato, Signirini destacou que o corte de impostos "é financiado apenas parcialmente com reduções de gastos: espera-se receitas maiores, em grande parte decorrentes da divulgação voluntária".

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