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Banqueiros, o turbilhão de poltronas

Nos bancos, pelo menos cinco pessoas superescrupulosas estão em jogo, a começar pelo CEO do Ubi Banca, Victor Massiah, mas não só o dele – Veja o que está acontecendo no topo do mundo bancário e todos os assentos destinados mudar de titular nas próximas semanas

Banqueiros, o turbilhão de poltronas

Há muitas poltronas em jogo nos dias de hoje. A primeira, mas não a única, é a de Victor Massiah, CEO do Ubi Banca. Talvez o que Carlo Messina lhe dirigiu na conferência de imprensa para a apresentação doOperações da Entente no Ubi Banca queria ser um elogio para adoçar a pílula de Ops mas quem mora perto de Massiah garante que não aceitou bem a oferta de ingressar na gestão do Intesa Sanpaolo. Que aliás não terá continuidade, mesmo que a operação de compra do Intesa se concretizasse.

A cadeira de Massiah no topo do Ubi Banca, assim como obviamente a da presidente Letizia Moratti, não é a única em discussão nessas horas. No balanço também estão os de outros quatro banqueiros. A primeira é a de Jean Pierre Mustier, o CEO da Unicredit que poderá chegar ao topo de um banco internacional do calibre do HSBC, onde – caso a nomeação se concretize – terá de gerir uma monstruosa reestruturação que envolve o corte de 35 trabalhadores: bastava o boato de possível fazer circular a jogada de Mustier para que as ações do banco italiano caíssem na Bolsa, como aconteceu nas duas últimas sessões, em que perdeu pouco menos de 7%.

Depois, há o assento do CEO da Monte dei Paschi, que ficará livre na próxima reunião da primavera depois disso Marco Morelli fez saber que não está disponível para reconfirmação no complicado banco de Siena. Caberá ao Tesouro, principal acionista do MPS, proceder à renovação das nomeações, ainda que seja conveniente que toda a Diretoria não se abale.

E com Morelli saem três banqueiros, mas também estão em disputa as cadeiras de outros dois banqueiros. A primeira é a de Ticino banqueiro Sergio Ermotti, ex-Unicredit na época de Alessandro Profumo, e hoje prestes a deixar a liderança do banco suíço Ubs, onde chegará o holandês Ralph Hamers, até agora à frente do Ing.

Por fim, prepara-se para deixar a liderança da Anima Holding, joia da gestão de ativos que em 2019 obteve lucros recordes e obteve o melhor balanço de sua história, CEO Marco Carreri, que não voltará a concorrer no próximo encontro social e que pretende tentar novos desafios profissionais. Em breve veremos quem ocupará o seu lugar.

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