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Fiat Assembly, Elkann: "Com a FCA não teremos mais que sobreviver, seremos o sétimo do mundo"

O Presidente na abertura da reunião ordinária: "O nascimento da FCA vai acabar com a vida precária da Fiat" - "Em 2013 vendeu um milhão de Jeeps nos EUA" - "A América do Norte é o primeiro mercado, mas também vender mais carros no Sul do que na Europa, na Ásia +48% em relação a 2012”.

Fiat Assembly, Elkann: "Com a FCA não teremos mais que sobreviver, seremos o sétimo do mundo"

“O ano de 2013 foi cheio de satisfações para a Fiat. Se olharmos para a Europa, as perdas diminuíram. O desenvolvimento das nossas marcas premium está a dar resultados muito concretos: basta pensar nos Maseratis, produzidos aqui em Grugliasco (Turim) numa fábrica extinta e que hoje emprega 2.100 pessoas e produz automóveis vendidos em todo o mundo”. O presidente da referida decreto, John Elkann, abrindo esta manhã os trabalhos doassembleia ordinária de acionistas

Hoje é a última reunião em Turim: a partir da próxima reunião serão realizadas todas as reuniões ordinárias na Holanda, onde terá sede a Fiat Chrysler Automobiles, o novo grupo nascido da fusão da Lingotto com a gigante de Detroit.

“O nascimento da FCA vai acabar com a vida precária da Fiat – continuou Elkann -. Por 20 anos vivi a vida difícil e incerta do negócio de carros Fiat. Hoje, pela primeira vez, temos perspectivas diferentes: a compra da totalidade da Chrysler permitirá a criação da sétima montadora do mundo. Não temos mais que jogar um jogo de sobrevivência, na parte inferior da liga, sem saber se haverá amanhã. Hoje, com a FCA, temos a oportunidade de fazer um jogo de verdade. E no dia 6 de maio, em Detroit, contaremos o que a FCA fará nos próximos anos”. 

Na pauta da reunião de hoje está a aprovação do orçamento 2013, a política de remunerações e a renovação por 18 meses da autorização da assembleia geral para a compra e venda de acções próprias com vencimento a 9 de Outubro.

“Também olhamos para o Brasil e para oAmérica do Sul – prosseguiu o Presidente –, onde hoje vendemos mais automóveis do que na Europa e onde, apesar das dificuldades, alcançamos grandes sucessos, como demonstram os lançamentos de novos modelos entre os quais o novo A1”; quanto ao América do Norte, é “nosso maior mercado: nos EUA a Jeep bateu o recorde histórico de carros entregues em 2013 e se prepara para atingir a marca de um milhão em 2014 também com os carros produzidos aqui na Itália, na fábrica de Melfi. Finalmente, em Ásia “estamos crescendo a um ritmo notável, com +48% em relação a 2012”.

A reunião será também uma oportunidade para obter notícias tendo em vista a fusão entre a Fiat e a Chrysler, o que exigirá uma reunião extraordinária, a última no Lingotto e, sobretudo, no plano de negócios que Sergio Marchionne apresentará em 6 de maio em Detroit, onde brilham os programas da Alfa, movidos por motores estilo Ferrari.

Ao final do discurso, Elkann lembrou de Umberto Agnelli, “que nos deixou há 10 anos, em maio”.

Enquanto isso, as ações da Fiat ganham 1,6% na Piazza Affari. 

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