Cristina Kirchner, presidente cessante, confirma as expectativas e ganha o eleições na Argentina com o 54%: este é o percentual não oficial divulgado pela mídia no fechamento das urnas.
Um resultado anunciado pelas primárias de 14 de agosto passado, que inclusive registra um aumento nas preferências pelo partido de Kirchner, Frente para la Victoria, em quase 5 pontos percentuais em relação a agosto, onde o percentual ficou em torno de 50,7%.
Mas as surpresas não faltam, porque o Frente Amplio Progresista de Hermes Binner, quinto nas primárias, é segundo, com 16% das preferências. Binner, é o representante dos Socialistas Progressistas, o defensor das propostas apresentadas pelos partidos de esquerda.
Os grandes perdedores são os peronistas de direita e os radicais de centro-direita, as últimas arrecadariam apenas 9%, ou até menos pontos que as primárias.
“Oito anos já é ditadura”, gritam os da direita, mas a resposta de 70% dos 28,8 milhões de argentinos chamados a votar desta vez foi claro e não deixou dúvidas, como que para sancionar, pelo menos por enquanto, uma ruptura decisiva com as políticas do passado.
Ler l'intervista ao presidente da Fiat Argentina, Cristiano Rattazzi
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Cristina Fernandez Kirchner, a primeira mulher presidente reeleita na Argentina, nasceu na capital da província de Buenos Aires, La Plata, em 19 de fevereiro de 1953.
Advogada, graduada em Ciências Jurídicas e Sociais, foi durante os anos de universidade que iniciou sua militância política no partido Frente de Agrupaciones Eva Perón (FAEP).
Em outubro de 1974, conheceu seu companheiro de vida, Néstor Kirchner, com quem se casou em 1975. Nasceram dois filhos.
Cristina deixa a política nos anos sombrios da ditadura para voltar a participar ativamente do retorno da democracia ao lado do marido.
