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Apple eletrifica os mercados: salto de 8% para a Apple. Esta manhã o Milan começa em alta

O crescimento inesperado das vendas do iPhone, a recompra e o desdobramento de ações fazem a Apple voar (+8%) e eletrizam os mercados após as más notícias da economia americana – Esta manhã o Milan está em alta, mas a Itália teme o julgamento da Fitch sobre o rating – Bancos em velocidade dupla: Goldman Sachs é bom para MPS, mas Blackrock reduz sua participação

Apple eletrifica os mercados: salto de 8% para a Apple. Esta manhã o Milan começa em alta

A sacudida vem da Apple. A Apple transmitiu uma mensagem eletrizante depois que os mercados fecharam ontem à noite, quando os mercados responderam com um aumento de 8% nas ações da empresa mais capitalizada do mundo.

Para favorecer o boom contribuíram: a) o inesperado crescimento das vendas do iPhone (+5%); b) a decisão de aumentar a recompra de ações de 60 para 90 bilhões no ano, acelerando o plano de 130 bilhões até 2015; c) o desdobramento das ações, sendo que cada acionista receberá 6 novas ações para cada uma já possuída.

As notícias vindas da Apple podem compensar hoje o choque dos maus indícios que chegaram ontem da economia: as vendas de casas novas caíram 18% em março, número que favoreceu a retração das listas após seis sessões de alta: S&P 500 -0,22 %, Dow Jones -0,08% e Nasdaq -0,83%.

Como habitualmente, o abrandamento das bolsas norte-americanas, acentuado pelo agravamento da economia chinesa, refletiu-se nos mercados europeus que também foram recompensados ​​pela manhã pelos bons dados do PMI de março (+1,1%): Frankfurt fechou em - 0,58, 0,74%, Paris -0,11%. Londres teve melhor desempenho -1,18%. A pior Bolsa foi a Piazza Affari -XNUMX%.

Na Ásia, Tóquio abriu a sessão de hoje ligeiramente em alta (+0,12%), enquanto a temporada de resultados trimestrais também está começando no Japão. As contas da Canon, Panasonic, Honda e Ntt Docomo são esperadas para os próximos dias. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,05% e o Xangai recuou 0,18%.

As expectativas (e o nervosismo) crescem para o próximo veredicto da Fitch: o rating da Itália será atualizado na sexta-feira, hoje BBB+ perspectiva negativa. Hoje, 3-3,5 bilhões de Ctz com vencimento em abril de 2016 e 750-1,5 bilhão de Btpei (títulos indexados à inflação europeia) estão em leilão. Na próxima segunda-feira, leilão de bots de 6 meses por 7 bilhões.

O spread Btp/Bund sobe para 157 pb, o yield de 3,09 anos é de 3,57%. Portugal emitiu a sua primeira obrigação de longo prazo num leilão não sindicado com um rendimento de 3,4% e uma procura de 750 vezes a oferta de 17 milhões de euros. Um sucesso que prepara a saída do país do plano de ajuda previsto para XNUMX de maio: seria o segundo país depois da Irlanda a sair do plano de resgate.

Em Milão, as vendas afetaram de alguma forma todos os setores. Entre os bancos, o Banco Popolare foi criticado em -4,82%, no primeiro dia de discussão dos direitos ao antigo aumento de capital. Os dois grandes Unicredit -2,25% e Intesa -1,6% caíram após a resposta positiva às vésperas do memorando sobre o banco ruim assinado com Kkr e Alvarez Marsal. Também caíram Bpm -2,5% e Ubi -2,4%.

A exceção é o Monte Paschi, com salto de 3,3% após a decisão do Goldman Sachs de retirar a instituição da lista de títulos a serem vendidos. Foi divulgado que a Blackrock reduziu sua participação no instituto para 3,4%. A Telecom Italia também está em terreno positivo +0,90% graças às notas positivas do relatório Kepler Chevreux.

Dia difícil para os industriais: Pirelli -2,40%, após parecer negativo do HSBC. A Fiat caiu -2,04% e a Prysmian -1,21%. A recuperação da Yoox continua entre e empresas de luxo +2,11%.

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