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Alitalia, Uil se retira do acordo sobre contratos e custos trabalhistas. Hoje a assinatura da CGIL e CISL

Depois de uma noite de negociações, chegou-se a um acordo sobre o contrato do setor nacional e sobre a economia nos custos trabalhistas - Hoje a assinatura da CGIL e CISL - Angeletti (Uil): “Vamos encontrar outra solução, não vamos assinar com este texto” - Del Toschio (para Alitalia): “Enquanto se discute em Roma, Sagunto estava sendo conquistado”.

Alitalia, Uil se retira do acordo sobre contratos e custos trabalhistas. Hoje a assinatura da CGIL e CISL

O acordo sobre o contrato sectorial nacional e sobre a redução dos custos laborais foi alcançado após uma noite de negociações, mas divide os sindicatos. A equipa reunida à mesa do Ministério dos Transportes com a empresa e os sindicatos convenceu a CGIL e a CISL mas não a UIL que se afirmou contra o texto tal como está. Aos 17 anos os sindicatos são convocados para a assinatura enquanto a decisão do Uil dependerá de uma possível alteração do texto. “Vamos encontrar outra solução, não vamos assinar com este texto”, disse Luigi Angeletti à frente do Uil. “Não creio que haja condições para que a corrida final tenha um resultado positivo”, explicou. As dúvidas de Uil também são sobre uma economia de cerca de 31 milhões em custos trabalhistas, estimados pela Etihad em cerca de trinta milhões para o final de 2014.

Segundo fontes próximas da negociação, os pedidos da Etihad, além de contemplarem a necessidade de 2.251 despedimentos, também prevêem a certeza das regras contratuais para os próximos 3 anos e poupanças significativas nos custos laborais.
Na complexa negociação do contrato da Alitalia National e a redução de custos com pessoal foram dois dos pontos a esclarecer. No terceiro, o dos despedimentos, foi a CGIL que ontem quebrou a frente sindical ao dizer não ao acordo já assinado no sábado pela CISL, UIL e Ugl.

“Acho grave que a empresa tenha assumido a responsabilidade de decidir que há despedimentos, em vez de trabalhar para a Cig e para as deslocalizações”, disse a secretária-geral da CGIL, Susanna Camusso, à saída do Ministério dos Transportes onde concluiu o reunião sobre o contrato e custo de mão de obra. “Faremos a nossa parte para garantir que os trabalhadores sejam realocados e que haja a melhor gestão possível”, concluiu.

“A Alitalia está morrendo. Acredito que esta noite, às 17 horas, chegaremos a um acordo” sobre o contrato e sobre a poupança nos custos laborais. Assim o CEO da Alitalia, Gabriele Del Torchio, deixou o Ministério depois de se reunir com os sindicatos sobre estas duas questões, concluindo que “Enquanto Roma se discute, Sagunto se conquista”.

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