O primeiro-ministro Paolo Gentiloni intervém no caso Alitalia após a vitória do Não no referendo da empresa sobre o acordo entre a empresa e os sindicatos para os cortes e o relançamento.
Como esperado, o Premier fechou a porta à hipótese de nacionalização da empresa, dizendo-se desapontado com o resultado da consulta interna: “Não posso calar a minha preocupação com o que se passa numa grande empresa como a Alitalia. Também aí se deve poder manter-se no mercado e competir. Devo dizer que da minha parte houve decepção com a oportunidade oferecida pelo acordo que não foi aproveitada.”
“Quem governa – continuou Gentiloni durante o seu discurso na fábrica de massas Rummo em Benevento – tem a tarefa de resolver os problemas e também de dizer a verdade e eu disse-o antes e ainda agora: não há condições para a nacionalização. No entanto, o governo sente-se empenhado em não desperdiçar o património da empresa e os recursos laborais, vamos trabalhar nisso sabendo que a decisão tomada no referendo torna mais difícil aceitar o desafio”.
Recordamos que, ontem, 25 de abril, o conselho de administração da Alitalia anunciou o início do processo de administração extraordinária como parte da assembléia a ser realizada na próxima semana. A empresa ficará nas mãos de três comissários, entre eles Luigi Gubitosi.
