O Aeroporto de Bolonha encerrou o segundo trimestre de 2017 com receitas de 23,7 milhões de euros, 15% acima do mesmo período de 2016, graças ao crescimento de mais de 20% das receitas de serviços aeronáuticos (58,5% das receitas) e de mais de 8% das receitas de serviços não aeronáuticos (41,5% do total).
Nos três meses registou-se um bom crescimento na comparação anual das receitas de passageiros (+7,3%) e das transportadoras (+7,6%), bem como uma quebra nos incentivos de tráfego (-13,9%) devido à renegociação de alguns contratos .
As receitas de passageiros cresceram menos que o aumento do tráfego de passageiros (+8,2% no trimestre para um total de 2,2 milhões) devido à atualização tarifária ocorrida a partir de 1 de janeiro de 2017, também devido ao ajustamento dos dados de 2016, o que se traduziu numa ligeira diminuição das tarifas associadas a esta categoria de receitas.
Na SBU Non Aviation, explica o comunicado da empresa, registou-se um bom crescimento das receitas de retalho e publicidade (+13,5% a/a), que incluem Food&Beverage, Duty Free e sistemas de publicidade retroiluminada, bem como de parques de estacionamento (+7,1%) nos seis parques de estacionamento que garantem cerca de 5.400 lugares de estacionamento.
O Ebitda do trimestre foi de 9,5 milhões com uma tendência de crescimento de 43,3 por cento. Também houve claro progresso na margem relacionada sobre as receitas, com alta de 8% sobre 40%. Excluindo a margem entre proveitos e custos dos serviços de construção e encargos de sistema “one-off” de cerca de 0,6 milhões de euros, o EBITDA seria de 8,9 milhões de euros, um aumento de cerca de 38% em termos anuais. O Ebit no período totalizou 7,2 milhões, comparado a 4 milhões no período de comparação (+83,3% a/a).
O trimestre encerrou com um lucro líquido atribuível aos acionistas de 5,2 milhões, mais que o dobro dos 2,5 milhões do período abril-junho de 2016. A posição financeira líquida em 30 de junho mostra um saldo negativo (dívida) de 6,1 milhões, em comparação com liquidez líquida de 5,5 milhões no final de março.
Na Piazza Affari, a ação subiu 1,13% para 15,16 euros.
