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Projeto Smart Ivrea começa no primeiro trimestre de 2020

a Agency for digital Italy (Agid) liderará o projeto e a implementação da primeira plataforma para a gestão de comunidades inteligentes que contará com a colaboração da Olivetti-Tim e do Politécnico de Turim

Projeto Smart Ivrea começa no primeiro trimestre de 2020

A Agência para a Itália digital (AGIDO), como líder do grupo, irá orientar a concepção e implementação do primeira instância de uma plataforma nacional para a gestão de comunidades inteligentes, conforme determina o Decreto Legislativo 179/2012 art. 20 e em linha com as Linhas de Ação 77-78 definidas no Plano Trienal de Informática da Administração Pública 2019-2021, referido no DPCM específico. O projeto terá início no primeiro trimestre de 2020 e terá duração de 24 meses.

A parceria liderada pela AgID poderá contar com a expertise do centro de excelência em pesquisa na área de Inteligência Artificial e Internet das Coisas do Politécnico de Turim, no grupo TIM – Olivetti – Trust Technologies, capaz de dotar o projeto de competências técnicas no domínio interdisciplinar das TIC na vanguarda da cena nacional e verá o Município de Ivrea juntamente com a Confindustria Canavese trazer as competências complementares do tecido sócio-económico-industrial necessárias para a fundamentação dos objetivos da atividade de projeto.

Para a experimentação desta plataforma, que irá dotar-se de características de replicabilidade e escalabilidade em todo o território nacional, foi escolhida a cidade de Ivrea, nomeada em julho de 2018 pela UNESCO «Cidade Industrial do século XX» e Patrimônio Mundial, tornando-se assim o 54º sítio italiano da Unesco. A motivação para esta nomeação deriva da história industrial que caracteriza a cidade.

O objetivo da atividade de planejamento é replicar a eficácia da filosofia promovida pela Olivetti junto aos seus funcionários, estendendo o conceito de pertencimento e progresso sociocultural a todos os cidadãos, identificando efetivamente uma comunidade paisagística.

A utilização de tecnologias facilitadoras para a gestão da plataforma, totalmente disruptivas, baseia-se nos seguintes objetivos principais:

  • implementar uma transição da governança hierárquica e centralizada para a governança participativa por meio do uso de ferramentas de eVoting e crowdfunding;
  • substituir o modelo de cadeia de abastecimento vertical (áreas de aplicação como energia inteligente, mobilidade inteligente, etc.) em favor de uma arquitetura escalável e interoperável mais eficiente baseada em microsserviços;
  • apoiar atividades de projetos autônomos e espontâneos por meio da definição e entrega de um modelo de Plataforma como Serviço (PaaS) e SmartCities-as-a-Service (SCaaS);
  • integrar, redesenhar e otimizar a prestação de serviços públicos existentes, fazendo uso de tecnologias facilitadoras como Blockchain e IA;
  • usar os princípios da economia comportamental para projetar um sistema de recompensa que induz os cidadãos a adotarem comportamentos virtuosos, monitorando seu progresso por meio de análise de sentimentos e técnicas de reputação na web;
  • criar o primeiro ecossistema nacional em que a administração possa lançar o nascimento de uma moeda virtual (que chamaremos de Ivrea-Coin no projeto porque se relaciona com a área piloto escolhida), através da qual os cidadãos podem comprar os serviços prestados pela administração, As PME podem estimular o renascimento de uma economia circular decorrente da utilização desta moeda e onde a administração local possa reinvestir a mais-valia gerada por esta moeda na otimização e eficiência dos serviços prestados aos cidadãos e alimentar um mecanismo de recompensa que induza maior participação e comportamento virtuoso através de um processo de crescimento incremental.

A plataforma representará o que há de mais avançado nas melhores práticas a nível nacional e uma montra de alta inovação que servirá de exemplo a ser replicado também a nível internacional.

A excelência da solução proposta não reside apenas na utilização das tecnologias mais inovadoras mas também na adoção do primeiro modelo social de governança participativa que subverte o modelo tradicional de democracia hierárquica vivenciado até então.

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