Um cabo de guerra que se transforma numa sombra sobre as próximas eleições autárquicas. Os prefeitos continuam mantendo o Ministro Raffaele Fitto de 7 mil milhões de euros cortados Pnrr. O ministro está preparando um decreto ad hoc, mas as previsões da disposição não convencem os administradores locais.
As eleições administrativas começam em Fevereiro e, sobretudo, a ANCI faz ouvir a sua voz nos cortados projectos de renovação urbana. Os projetos sacrificados, afinal, são aqueles que dão maior visibilidade aos prefeitos. Veremos como isso acontece.
A transição verde está abaixo de 20%
Entretanto, Bruxelas pede a todos os países interessados um impulso nos planos. Que 2024 seja o ano da aceleração, diz o último documento da Comissão Europeia, que avalia os planos aprovados. Para o 2026 Faltam 24 meses e a contagem regressiva já começou em certo sentido.
É um documento de trabalho – relata a Agência Gea – mas é um indicativo do que falta fazer para a transição energética, ecológica e digital. O progresso médio dos projetos seria de 15% para a transição verde e 13% para a transição digital. Insatisfatório, portanto.
Entre os países mais interessados em completar o Pnrr estão Itália e espanha quem obteve o maior número de recursos. A UE também está a acompanhar o estado da reformas que acompanham os investimentos. Nesta área, a Itália está certamente atrasada, apesar das quatro parcelas dos fundos já arrecadadas.
As reformas anunciadas estão presas no Parlamento e é muito difícil aprová-las. Por outro lado, os próprios tempos de aplicação exigem uma avalanche de decretos de implementação cuja estruturação é ainda mais complexa.
Certamente os tempos monitorizados pela UE devem ser comparados com os da sala de controlo, no que diz respeito à Itália. Mas se a parte predominante três opções estratégias - energética, ecológica, digital - têm taxas de progresso inferiores a 20%, o governo Meloni deve contratar um mágico.