O escândalo das emissões de diesel da Volkswagen pesa para um bilhão a menos de investimentos para 2016. O grupo Wolfsburg anunciou que as despesas de capital em 2016 não ultrapassarão 12 bilhões de euros, 1 bilhão a menos que a média do recente plano quinquenal 2015-2019. No entanto, é a primeira vez desde 2009 que a VW corta gastos de capital.
O corte dos investimentos que representa cerca de 7% do orçamento anterior é menor do que alguns analistas esperavam: Arndt Ellinghorst, da Evercore ISI, aponta que só a marca Volkswagen já havia anunciado um corte de investimentos de 1 bilhão ao ano e atribui a prudência dos líderes no poder.
O diretor administrativo, Matthias Müller, ao anunciar o corte, acrescentou que o grupo “vai reorientar totalmente o plano de investimentos: o que não for estritamente necessário, será cancelado ou adiado”. Em particular, Müller disse que "o elétrico Phaeton" um sedã de luxo será adiado. Além disso, “o novo centro de design em Wolfsburg não será construído”. Em vez disso, os investimentos em tecnologias alternativas, como carros elétricos e híbridos, serão aumentados em 100 milhões de euros em relação ao orçamento anterior.
