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Unicrédito, o lucro líquido dobrou no semestre. Pelo título +4% na Bolsa

O lucro do principal banco italiano atingiu 1,321 bilhão de euros contra 669 no mesmo período de 2010 – Sem considerar o impacto dos títulos gregos, o número sobe para 1,426 bilhão – Receitas +1,6% – Core Tier 1 em 9,12%.

Unicrédito, o lucro líquido dobrou no semestre. Pelo título +4% na Bolsa

O lucro líquido quase dobrou para o grupo Unicredit, que fechou o primeiro semestre faturando 1,321 bilhão de euros, 97,5% a mais que no mesmo período do ano passado, quando parou em 669 milhões. O resultado foi alcançado "graças à diversificação geográfica e de negócios", explica o instituto. Na sequência destes números, as ações da Unicredit voam para a Piazza Affari, invertendo a tendência negativa das últimas semanas. Por volta das 15h4, a ação subia cerca de 1,172%, para XNUMX euros.

Só no período de abril a junho, o lucro do principal banco italiano chegou a 511 milhões, contra 148 milhões no segundo trimestre de 2010. O número é ainda maior do que o consenso dos analistas, que previa um lucro de 471 milhões. O valor deste ano também foi impactado negativamente por um enfraquecimento de € 105 milhões dos títulos do governo grego (impacto após impostos). Sem considerar esse item, o resultado semestral seria de 1,426 bilhão e o trimestral de 616 milhões.

Além disso, a margem e os custos de intermediação permaneceram substancialmente estáveis. Os primeiros chegaram a 13,383 bilhões no semestre, alta de 1,6% em relação a 2010. No trimestre, porém, a cifra chegou a 6,455 bilhões, queda de 6,8% em relação ao período janeiro-março. Números ligados “à quebra dos resultados de trading, cobertura e justo valor, que no primeiro trimestre de 2011 tinham apresentado níveis excecionalmente elevados”. As receitas para o trimestre eram esperadas por analistas em US$ 6,487 bilhões.

O Core Tier 1 situou-se em 9,12%, o rácio Tier 1 em 9,92% e o Total Capital Ratio em 13,49%. Quanto ao resultado operacional, no semestre chegou a 5,6 bilhões (+3,1%), enquanto entre abril e junho caiu para 2,53 bilhões (-17,6% em relação ao primeiro trimestre). As amortizações líquidas de empréstimos e provisões para garantias e compromissos diminuíram fortemente no primeiro semestre, passando de 3,507 para 2,685 mil milhões. Só no segundo trimestre caíram para 1,181 mil milhões, contra 1,504 mil milhões nos primeiros três meses de 2011. Finalmente, no final de junho, o crédito imparidade bruto ascendeu a 69,908 mil milhões (+1,4% entre os dois trimestres).

Olhando para a distribuição geográfica à escala internacional, notamos uma diminuição do crédito malparado na Alemanha e na Áustria e uma desaceleração da deterioração da carteira italiana. A inadimplência bruta cresceu 2,7% no trimestre, enquanto as demais categorias de crédito problemático apresentaram queda de 0,5%. No segundo trimestre, os empréstimos atingiram 561,8 bilhões, contra 558,8 bilhões em março de 2011. A maior contribuição para o crescimento veio do Leste Europeu (+3,2%), enquanto os países ocidentais registraram variações mínimas. As dívidas a clientes em junho totalizaram 406,7 bilhões (401,9 em março de 2011).

O crescimento veio da Europa Ocidental (+1,5%), enquanto a área central e a Polônia permaneceram estáveis ​​(+0,6%). O diretor-gerente Federico Ghizzoni também anunciou que o Banco havia concluído 85% do plano anual de financiamento no final de julho. Das 27,2 mil milhões de emissões, 9,3 foram obrigações de retalho e 63,7% foram feitas em Itália, onde também foi obtido 90% do financiamento. Na segunda metade do ano haverá, portanto, oportunidades "de financiamento, não só com o objetivo de suportar o crescimento potencial, mas também numa perspectiva de pré-financiamento" em 2012. "Estamos bastante confiantes", concluiu Ghizzoni.

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