As regras de bail-in mantêm-se inalteradas, a diretiva europeia que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2016 não sofrerá alterações. Esta é a indicação que a Comissão Europeia deu em resposta ao Governador do Banco de Itália Ignazio Visco que colocou a questão na mesa, pedindo para aproveitar a oportunidade de verificar o 'Brrd' em 2018 à luz do italiano experiência.
Segundo Visco, a Itália deve pedir a "revisão, a iniciar em junho de 2018" da diretiva da UE que prevê o Bail in, ou seja, as perdas suportadas pelos poupadores em caso de crise bancária, valendo-se da cláusula de revisão contida no texto. A Via Nazionale e a Fazenda, lembrou o governador, pediram em vão ao definir a lei para não aplicá-la retroativamente e para uma "transição gradual e menos traumática".
Os dirigentes da UE não esconderam o seu espanto perante a posição assumida pelo número um do Banco de Itália, lembrando que as regras europeias sobre resolução bancária foram aprovadas em 2014 também com a foto dos partidos políticos italianos que, na altura, não não tinham nenhuma objeção ao plano proposto pela UE.