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Trump aumenta tarifas anti-China, novos planos da Ferrari hoje

Trump aumentou as tarifas sobre as importações da China esta noite, excluindo a Apple que, no entanto, tropeçou no mercado de ações - Hoje é o Dia D da Ferrari, mas também fique de olho na FCA para os desenvolvimentos da Magneti Marelli - Piazza Affari recupera 21 pontos base graças aos bancos

Trump aumenta tarifas anti-China, novos planos da Ferrari hoje

Donald Trump aumentou as tarifas sobre as importações da China esta noite, conforme já antecipado nos últimos dias. As tarifas de 24% sobre os produtos chineses no valor de 10 bilhões de dólares entrarão em vigor a partir de 200 de setembro, enquanto a partir de 25º de janeiro subirão para 467% e depois, no caso de retaliação de Pequim, 2,7 bilhões, ou quase todos os chineses importar. A medida poupa o iWatch, da Apple, e outros produtos de tecnologia fabricados no país asiático. Mas a isenção não impediu a Apple de perder novas posições no mercado pós-bolsa após a queda de 0,3% na sessão. Os futuros de ações dos EUA caíram XNUMX% esta manhã.

VENDA TÓQUIO, DETÉM LACINA

As medidas, já previstas, não abalam muito as tabelas de preços do Oriente. Tóquio na reabertura após o feriado marca um aumento de 1,2% no índice Nikkei. O mercado de ações de Xangai, por outro lado, está em paridade. Seul subiu ligeiramente no dia do início das conversações entre os presidentes das duas Coreias. Hong Kong (-0,7%) e Sydney (-0,5%) caíram.

A moeda chinesa se move pouco, esta manhã o dólar renmimbi caiu ligeiramente para 6,86. O iene japonês está perto das máximas dos últimos dois meses em 112 em relação ao dólar. O euro se valoriza para 1,169 em relação à moeda americana.

SEGURA O PETRÓLEO NA NASDAQ

Os preços do petróleo caíram acentuadamente esta manhã, contidos pela perspectiva de um declínio no tráfego comercial. O Brent caiu para 77,6 dólares o barril. Saipem destacou ontem: +2,7% após os comentários favoráveis ​​de Bernstein sobre a saída do CFO Giulio Bozzini.

A desaceleração das ações de tecnologia (Amazon -3,2%) afetou os mercados americanos: Dow Jones -0,35%, S&P 500 -0,56%. A queda do Nasdaq foi mais forte (-1,43%).

COCA COLA VAI PARA MACONHA

Destaque para o ativismo da Coca Cola (+0,72%). A gigante corre para se proteger diante da queda progressiva nas vendas de seu produto histórico. O último movimento diz respeito à maconha. O grupo anunciou seu interesse na Aurora Cannabis, grupo canadense líder na produção de CBD, um composto derivado da planta que tem propriedades analgésicas (sem criar dependência): o objetivo é o desenvolvimento de uma bebida de cânhamo.

AÇÕES E OBRIGAÇÕES, MILAN RAINHA DA EUROPA

A melhor bolsa de valores do velho continente, mas também, muito mais raro, o melhor mercado de títulos. A semana financeira do Bel Paese começou em grande estilo, impulsionada pela perspectiva de uma manobra do modelo Tria. As outras listas foram bem mais cautelosas: os dados de inflação na Eurolândia, travados em 2%, ficaram em linha com as expectativas. Mas uma nota de otimismo pode vir do dossiê de tarifas: Trump está muito focado na China para abrir outra frente na Europa.

LOCAL DE NEGÓCIOS NOVAMENTE ACIMA DE 21 MIL PONTOS

Em Milão (+1,06%) o índice registou uma sólida subida acima dos 21 (21.111) para níveis não vistos desde meados de agosto. A segunda semana positiva consecutiva terminou na sexta-feira, facto que não ocorria desde o início de maio ou desde que surgiu a hipótese (posteriormente concretizada) de formação de um governo verde-amarelo. O orçamento desde o início do ano mantém-se no vermelho em cerca de 3%, praticamente em linha com a média europeia.

Apenas Madrid (+0,43%) tentou acompanhar o mercado italiano. No resto da Europa: Frankfurt -0,24%; Paris -0,07%; Londres -0,05%; Zurique -0,36%.

Em julho, o saldo da balança comercial italiana registrou superávit de 5,676 bilhões, abaixo dos 6,562 bilhões do mesmo mês de 2017. O saldo da balança com os países da UE no mês em observação registrou superávit de 2,677 bilhões euros, aumento de 2,030 bilhões em julho de 2017.

BTP EM VOO, O MAIS BAIXO EM DOIS ANOS DESDE JULHO

Nos níveis atuais de yield, a BTP está descontando um aumento do déficit/PIB, até cerca de 2,5%. Se o governo ficar abaixo de 2%, ou mesmo de 1,6%, como prometido, o spread pode voltar rapidamente para cerca de 200 pontos base. É a aposta que empurrou os títulos da dívida italiana para cima ontem, acelerando no final.

O título de 2,86 anos fechou com rendimento um pouco acima da mínima diária de 240%; à tarde, o spread Btp/Bund flutuou de forma estável pouco acima de 10 pontos, encolhendo mais de 50 pontos no último fechamento. Em um mês, a diferença foi reduzida em XNUMX pontos.

No segmento a 2 anos, a yield caiu para 0,71%, para novos mínimos desde finais de julho, contra 0,88% no fecho de sexta-feira. No final de agosto, a taxa de dois anos estava próxima de 1,50%, impulsionada pelos tons agressivos de aumento do déficit utilizados por diversos governantes.

Hoje as primárias europeias voltam à tona: a Alemanha está leiloando até 4 bilhões de títulos de dois anos, mas já estará no mercado novamente na quarta-feira com uma oferta de 3 bilhões de Bunds de dez anos; na quinta-feira será a vez da oferta francesa e espanhola, totalizando até 14 bilhões de títulos de médio longo prazo (indexados inclusive).

Os leilões espanhóis de curto prazo também estão em pauta amanhã, entre 1,5 e 2,5 bilhões em títulos de 3 e 9 meses.

BANCOS À COBRANÇA GRAÇAS AO SPREAD

Vários temas em destaque no preçário. A começar pelos bancos galvanizados pela redução do spread. O índice setorial subiu 2,2%.

Em Milão, as compras generalizadas nos bancos fazem com que o índice do setor italiano suba 2,2%. Destaque para o Banco Bpm (+3,6%) seguido do grande Intesa (+2,3%) e Unicredit (+2,6%).

MEDIOBANCA PREPARA O RETORNO À FRANÇA

O Mediobanca (+1,73%), segundo informa o Les Echos, está em negociações para adquirir em França o banco de investimento especializado em M&A de Erik Maris e Jean Marie Messier (no valor de 160 milhões de euros). Uma operação alinhada com a estratégia internacional iniciada no Reino Unido com a compra da Cairn e na Suíça da Ram Active Investment.

O FinecoBank (+1,15%) empurrou ontem no início para o novo recorde histórico de 11,45 euros, é o oitavo nas últimas dez sessões. Nos últimos 12 meses, as ações valorizaram 55%.

A Telecom Italia recuperou (+4%) após três sessões de quedas e em um dia positivo para as TLCs europeias.

A Mediaset também foi apoiada (+2,9%) na sequência das recentes declarações da administração sobre o assunto de M&A. Mas a aproximação entre o Cavaliere e Matteo Salvini importa mais.

Na frente oposta, a STMicroelectronics caiu 1,86% no dia do destaque trimestral de dividendos.

HOJE É DIA DO FERRARI D. IMÃS: O PREÇO NÃO ESTÁ CERTO

Na equipe Agnelli, a Ferrari perde 1,4% às vésperas do dia do mercado de capitais: as vitórias de Lewis Hamilton na F1 ao volante da Mercedes queimam.

A Fiat Chrysler está segurando (+0,36%) os desenvolvimentos pendentes sobre o destino de Magneti. Após a devida diligência, o interesse de Kkr esfriou. O Banca Imi estima um valor pouco menos de 4 bilhões, 5 para o Mediobanca enquanto para Akros o preço certo é de 5,5 bilhões. O pedido do grupo é de 6 bilhões.

JUVE, RUMO AO SCUDETTO DE MERCHANDISING

Na Piazza Affari continua a marcha da ação da Juventus, subindo 3,51%, para 1,565 euros. Os objetivos empresariais surgem de um longo relatório do Financial Times: em três épocas, em particular, o valor dos acordos comerciais do clube deverá passar de 114 milhões de euros na época 2017-2018 para 235 milhões de euros.

Também no Star destacam-se os fortes aumentos do Igd (+6,85%) e do Eurotech (+7,29%). O deslizamento Astaldi foi interrompido e fechado em território positivo (+0,9%). Os lucros foram obtidos em Landi Renzo, com queda de 4,5%.

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