As previsões para os próximos anos são mais do que positivas para a filial brasileira da TIM. Por outro lado, os números dos últimos meses são mais do que animadores e são um bom presságio para o futuro.
Com efeito, no terceiro trimestre deste ano, As vendas de telefones da empresa cresceram 50% em relação ao mesmo trimestre de 2010. E um resultado semelhante é esperado para o quarto trimestre que, segundo Lorenzo Lindner, diretor de vendas da empresa, "deve se manter pelo menos nos próximos três anos".
A força motriz do faturamento foram os smartphones, cujas vendas quadruplicaram em um ano. “Hoje, 70% das vendas vêm de smartphones”, explica Lindner, segundo quem, daqui a um ano, esse percentual pode chegar a 100%. Dessa forma, o potencial de troca de dados entre os clientes da Tim também aumentará: "Queremos que todos os nossos clientes usem a internet - acrescenta - Nosso objetivo não é ampliar o market share, mas crescer em rentabilidade, em faturamento".
Uma das metas da empresa é atingir 60 milhões de clientes nos próximos anos. Hoje os usuários da Tim estão em torno de 50 milhões e a empresa italiana representa a segunda operadora do país com 25,1% do mercado, atrás apenas da Vivo (25,4%).
A Tim Fiber, empresa do grupo nascido recentemente da aquisição da Intelig e da Atimus, empresas especializadas em comunicações por fibra ótica, já preparou um plano de investimento de cerca de 4 mil milhões de euros até 2013.
A estratégia inclui a expansão da banda larga em todo o país e a conquista de 10 hotspots Wi-Fi até 2012 em todo o país. A Tim Brasil também está negociando com a Sky para oferecer um pacote de internet banda larga e TV por assinatura no primeiro semestre de 2012.
Um mercado no qual os concorrentes já se lançaram de cabeça, mas que a Tim Brasil aborda com cautela. Segundo Rogério Takayanagi, presidente da Tim Fiber, ao entrar em um mercado que você não conhece, você corre o risco de oferecer um produto insuficiente. A parceria com a Sky, a única TV do Brasil a não oferecer também serviço de banda larga, seria, portanto, uma sinergia comercial natural.