Il Conselho de Administração da Terna aprovou hoje as contas dos primeiros nove meses de 2015 que encerraram com um lucro líquido de 454,9 milhões, um aumento de 8,9%. É o que informa uma nota da empresa gestora da rede de alta tensão, que refere ainda que o pagamento de um adiantamento da Dividendo de 2015 de 7 centavos por ação.
O Ebitda a 30 de setembro era de 1,16 mil milhões, um aumento de 2,3%. Receitas dos três primeiros trimestres em vez disso, totalizaram 1,52 bilhão (+4,8%). O ofluxo de caixa operacional sobe para 890,4 milhões de euros (849 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2014) elA dívida financeira líquida a 30 de setembro situou-se em 6.560,8 milhões de euros, inferior aos 6.965,8 milhões de euros apurados em 31 de dezembro de 2014.
“Os primeiros nove meses do ano confirmam o crescimento do grupo”. Como Matheus Del Fante, diretor-presidente da Terna, comentou os resultados dos primeiros nove meses. Segundo Del Fante, os dados “testificam que é possível conciliar a aposta numa rede cada vez mais eficiente, interligada e capaz de gerar benefícios para o país, com resultados económico-financeiros que garantem solidez e sustentabilidade da remuneração dos acionistas ao longo do tempo”.
Del Fante também interveio na negociação para a compra da rede elétrica das Ferrovias Estaduais. "Estamos a negociar com a Ferrovie e estamos muito adiantados, vamos concluir ainda este ano", disse o gestor ao recordar a recente decisão da Autoridade sobre o 8.000 quilômetros de rede de alta tensão de Fs. A Autoridade do Sistema de Electricidade, Gás e Águas já fixou em 674 milhões o valor do bem que o Governo decidiu integrar na rede nacional de transportes. As ferrovias estimaram o ativo em 970 milhões. A negociação será fechada em algumas semanas, Terna e FS estão apenas negociando o preço final.
No início da tarde, a participação do Terna em saco viaja um pouco acima da paridade em 4,656 euros por ação.