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Telecom, sem dividendo em 2015. Patuano: "Ultrabroadband e Brasil, assim reduziremos a dívida"

Presidente e CEO apresentou contas de 2015 e novo plano de negócios em Londres – “Satisfeitos com crescimento de clientes móveis, vamos vender participações da Inwit e da Argentina” – “No Brasil, a empresa vai se financiar” – Recchi: “Pulse em inovação, o objetivo é cobrir 98% da população com a rede Lte 4G até 2017”.

Telecom, sem dividendo em 2015. Patuano: "Ultrabroadband e Brasil, assim reduziremos a dívida"

“No mobile devemos continuar crescendo como em 2015, quando no quarto trimestre finalmente atingiu a linha zero em termos de crescimento da receita de serviços. Na rede fixa pretendemos estabilizar as receitas, enquanto no Brasil a estratégia é clara: a empresa vai financiar-se a si própria, reforçando a sua posição com uma maior cobertura móvel”. Como o CEO da Telecom Italia, Marco Patuano, comentou em Londres sobre o novo plano industrial apresentado pelo TLC com vencimento em 2018. Durante a teleconferência, também foi revelado que a Telecom Italia não está considerando a hipótese de distribuir, nas contas de 2015, um cupom de ações ordinárias, mas apenas o estatuto de poupança mínima. “Não estamos considerando distribuir um dividendo em ações ordinárias, mas apenas o mínimo estatutário em ações de poupança”, disse o CFO Piergiorgio Peluso.

O administrador-delegado, pelo contrário, confirmou que “vai haver um reforço dos investimentos e sobretudo do Capex (capex) destinado à inovação, que já em 2015 cresceu mais de meio bilião face a 2014”. Ao mesmo tempo, com o objetivo de reduzir a dívida líquida, Patuano indicou entre as prioridades "a redução do Opex (custos operacionais), a venda das ações da Inwit por 1,3 bilhão e a venda da Telecom Argentina, provavelmente até 2016”.

Por falar em dívida, que é um dos aspectos que menos convence os mercados ao que parece subiu acima de 2015 bilhões em 27 (hoje também para esta Telecom Italia perdeu até 8% na Piazza Affari), o CEO fez questão de esclarecer que “o valor está afetado pelo impacto da IAS17, sem a qual ano a ano teria diminuído quase 1 bilhão de euros. No entanto, posso garantir que vamos reduzi-lo ”. Patuano expressou satisfação geral com i 2015 contas, que viu o volume de negócios dos serviços cair ligeiramente numa base anual, mas que se confirmou acima dos 18 mil milhões a nível global e acima dos 14 mil milhões em Itália.

“O valor do EBITDA a ter em conta é o orgânico em 6,6 mil milhões, uma queda de 4,9% – disse Patuano em Londres, comentando também as boas indicações para o quarto trimestre -. Na Itália, os investimentos começam a render: cobertura LTE, contabilizado em usuários pagantes, em contratos vigentes, é triplicou desde o início do ano e já atinge 88% da população. A fibra ótica cresceu meio milhão de clientes, enquanto infelizmente temos abrandado na rede fixa”. O saldo de 'adições líquidas', a diferença entre novos contratos e abandonos, também foi positivo: “A tendência de novos contratos é crescente, principalmente no quarto trimestre. Porém, devemos reduzir os cancelamentos, que estão mais estáveis ​​mas que aumentaram no quarto trimestre”.

No que se refere a Cobertura de rede o objetivo do novo plano, como também explicou o presidente José Recchi que também falou em Londres, "é atingir, pela primeira vez, 98% já em 2017". O investimento será de 1,2 mil milhões de euros, enquanto para a fibra ótica, que pretende chegar a 84% da população dentro de 2-3 anos, o custo estimado é de 3,6 mil milhões, mais 600 milhões do que no piso anterior. Depois, há o desafio da ultrabanda larga: “O plano do governo – disse Recchi – visa cobrir as partes do território ainda não cobertas e onde não há mercado, onde é difícil investir sem intervenção do Estado. Até as reformas começam a ter efeitos positivos nas empresas: a demanda por conectividade e serviços digitais está crescendo. Apostamos muito no sistema italiano: o nosso plano é elaborado tendo em conta um 1% de crescimento anual do PIB do país".

Recchi também falou do Brasil: “Aí estamos segundas operadoras em um país de 200 milhões de habitantes, embora agora a situação econômica esteja fraca. Precisamos fortalecer nosso posicionamento, a meta é atingir 90% da população com nossa rede”.

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