No dia seguinte ao terrível Massacre de Moscou isso não é um bom presságio. O Czar Vladimir Putin anunciou não só que já tinha detido os autores materiais do massacre que deixou mais de 140 mortos e 200 feridos e afirmou abertamente que agora o objectivo é fazer pagar "todos aqueles que estão por detrás deste bárbaro acto terrorista", mas apelou perigosamente em questão oUcrânia, bombardeado ontem por novos bombardeios pesados Kiev.
Putin disse que os 4 já foram presos terroristas “todos os estrangeiros” que atacaram a sala de concertos nos arredores de Moscovo, mas alegou perigosamente que haveria “uma janela na fronteira com a Ucrânia para os deixar regressar”. Uma declaração que ameaça uma tempestade, como testemunham as bombas em Kiev. O mundo inteiro foi unânime na condenação do massacre de Moscovo, reivindicado porIsis, mas agora teme unanimemente oescalada de Putin. E também teme que o terrorismo se espalhe por todo o mundo. Não é por acaso que todas as capitais se apressam a reforçar as medidas de segurança.
A reação do presidente ucraniano é dura Zelensky às acusações do czar russo: "Putin está tentando culpar os outros pelo que aconteceu, como sempre fez." Resta esclarecer por que razão Moscovo encolheu os ombros e até considerou como “chantagem” a informação que recebeu dos serviços secretos americanos segundo a qual estavam em curso há dias preparativos para um possível ataque na capital russa. Mas agora é o medo da escalada russa que está a abalar a Ucrânia e o mundo.