Começa hoje no esplêndido cenário da Villa Pamphili em Roma, um dos parques mais bonitos da Itália, o kermesse de 10 dias sobre a economia desejado pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte e pomposamente batizado de Estados Gerais.
O objetivo é iniciar "uma discussão sobre os projetos de revitalização do país", mas 10 dias parecem um pouco longos para não pensar que os Estados Gerais foram pensados sobretudo como uma passarela do primeiro-ministro, que estará acompanhado de seus ministros, como suspeita a oposição que não comparecerá a Villa Pamphili.
Hoje, no primeiro dia dos Estados Gerais, após a abertura de Conte, a Europa está no palco através da presença em videoconferência do Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a presidente do BCE, Christine Lagarde, o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli e o comissário europeu para os assuntos económicos, Paolo Gentiloni. À tarde, além de um painel de economistas, também está prevista a intervenção do governador do Banco da Itália, Ignazio Visco, por teleconferência.
O presidente da força-tarefa, Vittorio Colao, também ilustrará seu plano para a recuperação do país.
Entre segunda e terça-feira será a vez dos parceiros sociais – Confindustria e sindicatos – trazem suas próprias propostas para a retomada da economia. Depois será a vez do Anci, do Upi e das Regiões.
Ouvir é sempre útil, mas para entender se os Estados Gerais valerão ou não, duas coisas deverão ser verificadas: se o Governo, depois de tanto ouvir, poderá formular sua própria proposta de relançamento da Itália, mas acima de tudo se de 'intenções serão capaz de passar a fatos concretos, que é o que os italianos esperam, como disse ontem à noite o líder do Italia Viva, Matteo Renzi.