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Cigarros: italianos fumam menos e Estado "perde" 200 milhões

Vendas caem em todo o país e tabacarias arrecadam 7,5% a menos que há 10 anos

Cigarros: italianos fumam menos e Estado "perde" 200 milhões

Os italianos fumam cada vez menos: uma boa notícia para a saúde pública, mas não para quem trabalha no setor. Em 2017 as vendas caíram 300 milhões face a 2016 (-1,7%), valor que corresponde a menos cerca de um milhão de quilos de tabaco. Para o Tesouro, no entanto, a receita caiu 200 milhões (coisa pouca, na verdade, diante dos 14 bilhões que a venda do tabaco traz todos os anos aos cofres do Estado, ou seja, 7% do total de impostos indiretos).

Os dados são fornecidos pelo quarto Relatório sobre a distribuição de tabacos manufaturados na Itália, elaborado pela Logista Italia, uma empresa ativa na distribuição de tabaco, e pela Federação Italiana de Tabacarias, que associa a maioria dos detentores de mais de 54 tabacarias italianas. Em média, as tabacarias ganharam 7,5% menos com as vendas de tabaco no ano passado do que há 10 anos

A queda afeta todo o país. A zona onde mais fuma continua a ser a Sul, com 34,8% dos volumes totais (-1,9% face a 2016), seguindo-se noroeste com 25,3% (-1,4%) e de Centro com 23,9% (-1,6%). Ao final, mais desprendido, o Nord Est, com uma quota de 16% (-0,6%).

Estável em 7% os cigarros de contrabando, dos quais 61% provêm de países não pertencentes à UE. Considerando todos os produtos, o mercado ilegal de bagas cobre 5% do total e subtrai ao Tesouro mais de 600 milhões por ano.

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