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Salários, OCDE: Itália 20º entre 30 países, -1,9%

Segundo dados publicados pela OCDE, os salários italianos caíram 1,9% no ano de 2012, colocando-se na vigésima posição entre os trinta países considerados – As perspetivas de desemprego pioram, prevendo-se que aumente até ao quarto trimestre de 2014 – Cresce o percentual de jovens que não trabalham e não estudam.

Salários, OCDE: Itália 20º entre 30 países, -1,9%

Os salários italianos permanecem entre os mais baixos da área da OCDE. É o que revela o Relatório de Emprego publicado hoje pela organização parisiense que estima um 33.849 dólares o salário médio real anual italiano em paridade de poder de compra, uma redução de 1,9% em base anual e quase 10 dólares abaixo dos 43.523 dólares da média da OCDE. Entre os trinta países considerados, a Itália ocupa o vigésimo lugar em salários.

Entre 2007 e 2012, os salários italianos conheceram queda de 0,4%, contra uma média da área que cresceu 0,3%. Após a queda de 1,6% em 2011, o custo unitário do trabalho caiu 0,5% em 2012. Também as horas trabalhadas por pessoa por ano diminuíram, passando de uma média de 1.772 no ano passado para 1.752. Em 2007, eram 1.816.

As coisas não estão a correr melhor no que diz respeito ao desemprego: para a Itália, a OCDE prevê um agravamento contínuo da taxa de desemprego, que subirá para 12,6% (de 12,2%) no quarto trimestre de 2014, em contraste com as perspetivas da área que , segundo o relatório, deve ver sua taxa de desemprego cair para 7,8% dos atuais 8%.

A situação mais difícil na Itália é a dos jovens (15-24 anos), cujo percentual de desempregados cresceu 6,1% desde 2007, devido ao aumento dos NEETs, jovens que não trabalham nem estudam. Nesse caso, é o terceiro pior desempenho na área da OCDE, atrás apenas da Grécia e da Turquia.

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