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Rugby: começam as partidas-teste de novembro, entre surpresas e vontade de vingança

Novembro Test Mach - Itália contra o Samoan bonecrusher em busca de sua primeira vitória em 13 jogos. Os ingleses estão prontos para deixar claro para os negros da Nova Zelândia quem será o anfitrião da próxima Copa do Mundo.

Rugby: começam as partidas-teste de novembro, entre surpresas e vontade de vingança

As emoções do rugby internacional recomeçam, com as selecções do hemisfério sul a subirem aqui à Europa durante um mês. Entre o grupo do velho continente está também a formação italiana, que defrontará de imediato os ilhéus da Samoa Americana, para depois prosseguir num tour de force até ao limite do impossível frente a Argentina e África do Sul. A rodada de partidas-teste será um campo de testes muito importante para começar a fazer um balanço das forças em campo na próxima Copa do Mundo, que será realizada no final do verão do ano que vem. Obviamente, os testes de novembro são ainda mais significativos para os jogadores das 6 nações que começarão em poucos meses, enquanto os "grandes sulistas" estão no final da temporada - mas não relaxados e dispostos a desistir de algo.

A Itália é sempre um ponto de interrogação, nem mesmo pequeno. Estamos voltando de 13 derrotas consecutivas, uma delas em junho passado contra o adversário de amanhã. Os números estão todos do lado dos ilhéus, tanto os das pontuações como os físicos. Quanto ao primeiro, basta lembrar que os dois últimos confrontos entre as duas seleções viram os samoanos vencerem os italianos primeiro por 39 a 12, e depois, em junho passado, por 15 a 0. Amanhã é quase um ultimato para Os meninos de Brunel e as palavras do capitão Parisse deixam claro: “Queremos deixar um ano negativo para trás sem dar desculpas, sem sentir pena de nós mesmos. Trabalhámos bem, como disse, mas agora espera-nos o field test: para nós, voltar a vencer é fundamental”. Se a isto somarmos as proverbiais proezas físicas dos samoanos tatuados, e algumas escolhas do treinador italiano que pelo menos suscitam discussão, as previsões não parecem das mais optimistas. A exclusão de Allan, muito estimado em Perpignan, pelo naturalizado neozelandês Haimona, não parece muito sensata, mesmo que o campo diga a verdade como sempre. Bem, no entanto, o restante da linha de defesa é formado principalmente por menores de 25 anos, sempre um bom sinal para um movimento esportivo.

O desafio mais interessante do dia, nem preciso dizer, será entre os campeões de tudo e os futuros anfitriões da Copa do Mundo de Rugby 2015 – evento considerado o terceiro mais importante depois das Olimpíadas e da Copa do Mundo de futebol. Inglaterra x All Blacks será de fato a partida entre os atuais campeões mundiais e os mais prováveis ​​desafiantes ao título. Além disso, não se esqueça que a última vez que os All-Blacks atingiram o gramado, eles saíram com mais do que alguns ossos quebrados. Mais uma razão, portanto, para não dar nada como certo em um jogo que tem muito simbólico, muito técnico e ainda mais vingança.

Outro jogo a não perder é aquele em que os galeses lutam contra os australianos decepcionados com um mau desempenho no recém-concluído Campeonato de Rugby. No entanto, o desejo de vingança não será suficiente para os cangurus vencerem os dragões britânicos que, além do público amigo, têm muitas faltas deles nas fileiras dos australianos. De facto, continua a ausência do médio que há muito faz sonhar milhares de adeptos, Will Genia e Quade Cooper vão sentar-se no banco, em cujo lugar veremos um estreante com um futuro promissor. Vale lembrar, porém, que a Austrália está animada com o recente scramble reservado aos Bárbaros (o time por convite formado pelos mais talentosos jogadores disponíveis no mundo).

Irlanda x África do Sul promete muita diversão e muita qualidade técnica. Os Springbocks chegam da Cidade do Cabo recém-saídos de uma vitória contra ninguém menos que os All Blacks, os mesmos All Blacks que no ano passado trouxeram para casa uma vitória questionável contra os leprechauns irlandeses apenas na prorrogação. Justamente por causa desse precedente, os greens irlandeses são sempre um campo perigoso para os povos do sul, sejam eles quem forem.

Os franceses são os que parecem ter mais facilidade neste início de novembro. De facto, terão de lidar com as Ilhas Fiji, uma formação que concede muito ao espectáculo mas não chega ao marcador. Os ilhéus são de fato conhecidos por suas grandes habilidades técnicas e inventividade, mas muitas vezes pecam por indisciplina e um jogo mal amalgamado entre jogadores que muitas vezes são militantes como titulares em times de primeira classe na Europa. Os franceses, porém, são sempre os franceses e algumas vezes pecaram por orgulho, enfrentando apenas adversários dignos de sua consideração no papel. O resultado, portanto, ainda não foi definido, dadas as diversas posições que separam os fijianos e os galos alpinos no ranking mundial.

Por fim, os highlanders escoceses receberão os pumas da Argentina, sempre mais um adversário difícil revigorado pela tão esperada vitória no Campeonato. Os argentinos, que chegarão a um Murrayfield cada vez mais unido em suas Flores da Escócia, as fileiras da força de trabalho mudam um pouco, mas essencialmente permanecem aqueles que assustaram todos os andares superiores do Olimpo do Rugby, veja África do Sul, Nova Zelândia e sobretudo Austrália – derrotada na última partida no torneio de quatro das Sul.

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