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Roma, caso Totti ofusca vitória por 5 a 0 sobre o Palermo e só iguala para a Lazio

A clamorosa separação entre Spalletti e Totti obscurece a manita dos Giallorossi em Palermo: 5 a 0 com dois gols de Dzeko e Salah e gols de Keita – Hoje o técnico vai tentar consertar a ferida, mas o divórcio parece inevitável – Quase o Olímpico inteiro com o campeão – Frosinone para Lazio com placar de 0 a 0: adeus aos sonhos da Europa

Roma, caso Totti ofusca vitória por 5 a 0 sobre o Palermo e só iguala para a Lazio

Em sinal de 5. Como os gols marcados contra o Palermo mas acima de tudo como as vitórias consecutivas no campeonato, que valem uma gravíssima candidatura ao terceiro lugar. Na Roma, haveria muitos motivos para sorrir: o jogo redescoberto, os pontos a chover com uma frequência impensável há apenas um mês, os golos de Dzeko e Salah, uma condição física finalmente no topo. No entanto, a segunda-feira amarela e vermelha, se não arruinada, é pelo menos perturbada pelo caso Totti, impossível de subestimar em qualquer praça, muito menos numa quente como a da Roma.

Os fatos são bem conhecidos: o capitão não gostou do tratamento de Spalletti e expressou seu desacordo com uma entrevista inflamada, o treinador ficou furioso e o empurrou para longe do retiro de Trigoria. A quebra é quase total e isso quase, dado o peso do personagem em questão, deve ser definido por padrão. No entanto, dificilmente ainda haverá uma combinação Roma-Totti, apesar de o Olimpico ter ficado do lado do seu capitão em grande maioria.

“Há papéis a respeitar, fui obrigado a colocar ordem no grupo – explicou Spalletti. – Ele é um grande campeão e merece respeito, mas isso vale para todos, caso contrário, todos se sentiriam no direito de falar o que quiserem, quando quiserem. De qualquer forma, já acabou, ele volta a treinar conosco já amanhã (hoje para o leitor, ed)”. A tentativa de minimizar, porém, não apaga o ocorrido: a impressão, na verdade, é de que as partes tentarão conviver civilmente até maio, após o que, quando expira o contrato, cada um segue seu caminho.

Um caso sensacional, que ofuscou o esplêndido 5 a 0 da noite passada. Um pôquerissimo muito respeitável, ainda que o Palermo tenha se mostrado um adversário em desordem: Zamparini, culpado de ter trocado 6 treinadores (!), vai zumbir em seus ouvidos, mas a crise rosanero é acima de tudo culpa sua. O renascimento da Roma, por outro lado, deve-se a Spalletti, que é muito bom em revitalizar jogadores como Dzeko e Salah, agora parentes distantes dos "substitutos" vistos com Garcia.

O bósnio, depois de ter falhado um golo incrível, compensou com dois golos de verdadeiro bombeiro (30', 89'), o egípcio fez o mesmo, dando ao seu público a pérola da noite: se o golo aos 60 minutos foi uma administração normal não foi pelo golo marcado 2' depois, uma verdadeira obra-prima que valeu a homenagem de todo o Olímpico. Também pelo meio esteve o golo de Keita (50') e o regresso a campo de Strootman, novamente apto e alistado após 13 meses nas boxes.

Definitivamente menos crepitante (em todos os sentidos) no domingo para a Lazio, agora resignada a um campeonato coadjuvante. As intenções de retorno de Pioli foram quebradas no empate de Matusa, um 0-0 cinza que, em vez disso, convém a Frosinone, agora apenas 2 pontos atrás da Sampdoria, quarto derradeiro (e no domingo, em Marassi, haverá um confronto direto).

“Pelo que temos em mente, não precisamos de empates, por isso não podemos ganhar posições – admitiu o treinador biancoceleste. – Não fizemos um bom jogo, faltou ritmo e precisão. De nada adiantam empates, nesse ritmo nosso campeonato será medíocre”. Uma não consegue sorrir mesmo quando ganha, a outra já entrou na contagem regressiva para terminar o campeonato o mais rápido possível. Em suma, a capital parece não encontrar paz.

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