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A publicidade, só a internet, está crescendo: +9,3% em janeiro

O mercado italiano registou em geral uma queda de 15,3% - Os jornais confirmam a tendência negativa com -25% (-21 milhões), enquanto as revistas apresentam uma queda de -25,1% (-7,5 milhões) – a TV perde um total de 16,1% (-52 milhões) – Rádio mantém (-2,2%).

A publicidade, só a internet, está crescendo: +9,3% em janeiro

Em janeiro passado, em plena campanha eleitoral, o mercado publicitário italiano caiu 15,3%. A contração foi menos intensa do que a registrada no mês anterior (em dezembro a queda foi de 18%). De qualquer forma, o primeiro mês de 2013 fechou com um perda de 82 milhões euros em relação ao mesmo período de 2012. Os dados foram divulgados hoje pela empresa de pesquisas Nielsen.

No entanto, a situação está longe de ser homogénea e o fosso entre velhos e novos meios de comunicação revela-se mais do que acentuado. O diariamente confirmam a tendência negativa com -25% (-21 milhões), enquanto i periódicos marcam um -25,1% (-7,5 milhões). Lá Tv perdeu um total de 16,1% (-52 milhões), com evolução negativa para todos os operadores. Apenas a plataforma digital terrestre registra crescimento. Lá rádio, se comparada com os -11,4% de dezembro, parece se manter (-2,2%), mas ainda é cedo para dizer se é uma verdadeira virada.

A real diferença está registrada no mercado de Internet, que após os dois últimos meses negativos (novembro -7,3%, dezembro -10,5%) volta a crescer, registrando um +9,3% que não se via desde julho passado (+8,4%). Este é um aumento significativo, até porque em janeiro de 2012 foi registrado um aumento de 23%.

Na sequência da campanha eleitoral, cujas regras penalizam os restantes meios de comunicação, o billboards alcançou um crescimento espetacular de 29,6%, enquanto algumas importantes campanhas automotivas e farmacêuticas deram nova vida ao meio cinematográfico (+28,6%).

Quanto aos vários setores a que pertencem os anunciantes, automóveis e alimentação reduziram os seus investimentos em 13,3% e 13,9% respetivamente (-10 milhões de euros cada); a farmacêutica registou um abrandamento de 18,5%, contra 20% em vez das telecomunicações. O turismo continua a crescer (+17,3%) e o setor das entidades e instituições, que marca +56,4% graças à campanha eleitoral.

Apesar de tudo, segundo a Nielsen a recuperação ainda está longe. Certamente não chegará no primeiro trimestre, enquanto para o segundo teremos que esperar pelos desenvolvimentos da situação sócio-política. Só na última parte do ano é que se pode registar uma melhoria, quer por uma questão puramente matemática (recuperação técnica), dado que a última parte de 2012 tinha corrido particularmente mal, quer pela diminuição das incertezas sobre o futuro imediato.

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