Poste Italiane e Ferrovie dello Stato no mercado dentro de um ano se as condições de mercado forem favoráveis. Foi o ministro da Economia, Pier Carlo Padoan, quem declarou isso à Itália24, deixando claro que a intenção do governo Renzi é relançar a privatização o mais rápido possível.
O objetivo do governo não é apenas arrecadar dinheiro para reduzir a enorme dívida pública, mas criar condições para tornar as empresas públicas mais eficientes e dar um sinal aos investidores internacionais de que estão abertos ao mercado.
“A Itália – argumentou Padoan – tem feito muito mais do que outros países para retirar progressivamente a presença do Estado nos setores da economia onde o mercado pode ser mais eficiente”. No entanto, “ainda existem setores que podem ser abertos à concorrência com o objetivo de criar mais eficiência, com melhores serviços para os cidadãos: é o caso dos caminhos-de-ferro e dos correios”. Mas “queríamos renovar os quadros superiores das empresas públicas que operam nestes setores, porque não queremos vender o património nacional mas sim valorizá-lo e para isso pedimos a revisão dos planos industriais”.
Concretamente, “em 2015 iremos abrir o capital destas empresas a particulares, desde que as condições de mercado nos permitam criar valores adequados”. “No caso da Poste Italiane, o IPO será lançado dentro de um ano” e da mesma forma para a Ferrovie dello Stato, se as condições do mercado de ações permitirem.
Quanto à venda de mais uma participação pública na Enel, trata-se – explicou o ministro – “uma sociedade cotada
e a transferência de um bloco de ações é uma operação financeira a ser realizada quando as condições de mercado forem favoráveis”.