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Pensões, Padoan: reembolso total insustentável. A partir de 2016 mais dinheiro para o low-end

Assim assegurou o ministro da Economia, Pier Carlo Padoan, ontem à noite em audiência perante as comissões de Orçamento e Trabalho da Câmara e do Senado, na véspera do envio do texto do decreto-lei sobre pensões ao Quirinale, previsto para a madrugada de hoje antes do regresso ao as Câmaras.

Pensões, Padoan: reembolso total insustentável. A partir de 2016 mais dinheiro para o low-end

A partir de 2016 as pensões, afetadas pelo bloco Monti-Fornero rejeitado pela Consulta, terão um aumento estrutural, “igual a 50% do que foi estabelecido para os meses do biénio 2012-2013”. Ele assegurou Ministro da Economia, Pier Carlo Padoan, ontem à noite em audiência perante as comissões de Orçamento e Trabalho da Câmara e do Senado, às vésperas do envio do texto do decreto-lei sobre pensões ao Quirinale, previsto para a madrugada de hoje antes do retorno às Câmaras.

Padoan explicou ainda que o decreto reconhece para 2012-13 "a reavaliação de 40%" para cheques entre 3 e 4 vezes o mínimo, 20% para os entre 4 e 5 vezes o mínimo e 10% para os entre 5 e 6 vezes o mínimo mínimo. Para 2014-15, serão reembolsados ​​"20%" do valor previsto para o biênio anterior. O ministro insistiu no facto de ser este o único caminho sustentável: “O impacto da sentença da Consulta nas pensões teria resultado numa despesa adicional de cerca de 2015 mil milhões em 17,6, líquidos de efeitos fiscais: um aumento não sustentável, o défice/ O PIB teria subido dos 2,5% esperados para 3,6%”.

Para além dos constrangimentos orçamentais, a escolha do decreto das pensões é também estratégica, e ligada à solidariedade geracional: "Os limites de reembolso introduzidos com o decreto das pensões respondem quer a uma abordagem de solidariedade intrageracional, quer intergeracional, face a constrangimentos orçamentais rigorosos ", voltou a sublinhar Padoan, explicando que "teria um impacto negativo na carga fiscal e na prestação de serviços e transferências públicas, incluindo os das gerações mais novas".

Na escolha de faixas de renda como pensão a proteger, Padoan fez questão de reiterar que o decreto previdenciário favorece os "mais desfavorecidos" da população e "mais uma vez o governo deu mais atenção aos de menor renda". 

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