A oferta pública de aquisição lançada pelos franceses da Lactalis na Parmalat acabou na mira dos investigadores. As investigações da Guardia di Finanza, noticiadas pelo La Stampa, teriam revelado relações perigosas entre bancos e consultores, telefonemas proibidos e negócios ilícitos na história da OPA francesa sobre o grupo Parmalat, que na altura dos factos deixou fora do jogo o Intesa Sanpaolo e o grupo Ferrero, dispostos a investir entre 700 e 800 milhões.
Teria havido um entrelaçamento de insider trading e insider trading, cujos protagonistas são agora chamados a integrar o pano de fundo reconstruído pelo Ministério Público de Milão. Nos próximos dias, os promotores ouvirão Gaetano Miccichè, gerente geral do Intesa Sanpaolo, como pessoa informada dos fatos.