“A estreita colaboração transatlântica permite-nos hoje e permitir-nos-á enfrentar novos desafios e derrotar os inimigos da paz e dos direitos humanos”. A afirmação foi feita pelo presidente Sergio Mattarella ao final do encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no Salão Oval da Casa Branca. Mattarella chegara à Casa Branca acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Paolo Gentiloni.
“A crise migratória é uma emergência global – disse Obama – não é apenas um problema europeu que pressiona os Estados Unidos e as relações transatlânticas”. Segundo Obama, "a colaboração entre a UE, os EUA e a OTAN é necessária para enfrentar a crise humanitária e desmantelar o tráfico humano". Para Obama, a crise dos refugiados e migrantes tem um "impacto terrível na Europa e na Itália em particular". A administração Obama está considerando o uso de recursos dos EUA no contexto da OTAN para lidar com a crise dos refugiados. A ideia, ainda que incipiente, é que Washington proponha à NATO que ajude não só em "patrulhas de segurança" mas também em "patrulhas humanitárias", com o envio de navios e aviões.
"Quero agradecer muito à Itália pela contribuição no treinamento das forças policiais e pelos progressos alcançados no Iraque". O presidente norte-americano discutiu ainda com o chefe de Estado italiano o papel que a Itália pode desempenhar na luta contra o EI na Síria e no Iraque, em particular “o papel fundamental” que o nosso país vai desempenhar no reforço da zona de Mosul, no norte do Iraque . Obama também agradeceu à Itália "pela notável contribuição no treinamento das tropas iraquianas e pelos progressos alcançados no país". Os laços entre os Estados Unidos e a Itália "não poderiam ser mais estreitos".
O presidente italiano Mattarella retribui: "Graças aos EUA, temos uma sólida amizade que dura 70 anos".
