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Nápoles, o violoncelista protagonista do MANN

Aliás, não é o festival habitual, mas será um formato de escuta, uma viagem para trilhar novos caminhos de música e concertos.

Nápoles, o violoncelista protagonista do MANN

Não apenas achados arqueológicos al MANN (Museu Arqueológico Nacional de Nápoles), mas também música, e em particular um evento que contará com o violoncelo. É a primeira edição do “O museu que brinca”  organizado pela CoopCultura, uma cooperativa que opera no sector dos bens e actividades culturais em Itália e que pretende aproximar à arte as várias componentes da comunidade local, desde as famílias, aos jovens, aos idosos, às comunidades imigrantes, explorando o potencial oferecido pelo novas tecnologias.

A iniciativa, de 31 de maio a 3 de junho, representa um verdadeiro “louvor ao violoncelo”: diferentes artistas, intérpretes ecléticos num contexto menos habitual das salas barrocas, irão girar em torno da sonoridade deste instrumento que revelará as mil faces que as notas podem assumir se afastadas dos esquemas mais clássicos. A intenção é potencializar o instrumento, deixando de lado a tradição, para revelar sonoridades diferentes entre si e capazes de remeter a universos emocionais específicos.
Não é de facto o festival habitual, mas será um formato de escuta, uma viagem para embarcar em novos caminhos da música e dos concertos. Os conteúdos serão diferentes: do clássico ao pop, passando pelo jazz, blues e eletrónica, deixando espaço tanto para a dança como para a fala.
O público será envolvido pelos performers em diversas experiências, com o objetivo de fazer circular a emoção da novidade. Haverá vários protagonistas internacionais, incluindo: Ernst Reijseger para violoncelo elétrico, Stephan Braun para a versão jazz ed Eric Silbin autor do livro “As suítes para violoncelo”, com o qual haverá uma conferência de som. Seguem-se exibições ininterruptas de filmes temáticos.

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