Dezenas de artistas, compositores, músicos, cantores, mas entre eles também autores, como Mogol e os DJs, sobretudo Claudio Cecchetto. Um projeto idealizado pela Rolling Stone Italia que convidou o grande fotógrafo Giovanni Gastel para a curadoria de uma edição especial dedicada aos protagonistas da música italiana. São as "100 faces da música italiana", um projeto nunca antes realizado por uma revista: cem protagonistas do nosso mundo musical retratados pelo estilo inconfundível e elegante de Giovanni Gastel. Todos os maiores representantes do show biz italiano se juntaram com entusiasmo a esta extraordinária aventura. Fotos em preto e branco e coloridas, retratos compactos, olhares intensos roubados da câmera. Na longa lista de personalidades fotografadas para a Rolling Stone, não só os artistas, mas também quem trabalha nos bastidores: gravadoras, promotores, produtores, empresários.
Olhares profundos, sorrisos luminosos, a simplicidade de um gesto, a obra de Gastel conta e expressa a alma e a personalidade de cada um dos personagens imortalizados: de pop stars a rappers, de gravadoras a grupos de rock, "100 retratos que compõem o mundo artístico e definitivo da música do nosso país.” Gastel's não é um simples projeto fotográfico, mas um verdadeiro ato de amor pela música italiana, rostos e "o som de um país maravilhoso como você nunca viu antes".
Gastel queria olhar seus 100 súditos nos olhos, conversar com eles e ter certeza de que sua luz LED, projetada para a ocasião, refletia nos olhos de todos. Ele queria um sinal distintivo e coerente. Ele queria coletar os pensamentos dispersos. Os sorrisos precários. Buscava o fascínio na curiosidade dos olhares. E essa luz, afinal, tornou-se a dupla assinatura destes retratos.
As suas fotografias conseguem atravessar aquela linha invisível de confiança, de intimidade, que pertence a cada um de nós. Além desse limiar, o olhar torna-se sujeito. É o punctum de Roland Barthes e então, o conceito de verdade não conta mais, as histórias se sustentam graças à linguagem dos afetos de que Gastel se torna mestre, direto e sincero. Então, a paixão se transforma em expertise. Gastel é como um equilibrista. E a sessão de fotos vira uma viagem, mas com passagem só de ida. O que importa aqui é o caminho percorrido juntos, não o destino. Dentro desses deslocamentos, dentro desses sentimentos, dentro dos seus planos, mesmo os mais fechados, há sempre um espaço aberto: é a sua, e a dos outros, a disponibilidade para o diálogo. E é assim que, neste caleidoscópico retrato coletivo, Gastel recolheu as mais variadas tipologias humanas. Eliminado o acaso, resta a quantidade humana de que somos capazes e que aqui se representa com força e lucidez”.