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COPA DO MUNDO – Brasil x Alemanha, semifinal emocionante mesmo sem Neymar e Thiago Silva

COPA DO MUNDO - Os brasileiros têm o handicap muito pesado das ausências de Neymar e Thiago Silva mas contam com o apoio de toda uma nação - Luiz Gustavo o provável substituto de Neymar em outro módulo - Dante no lugar de Thiago - Alemães tranquilos mas por Com eles não é fácil esquecer o pesadelo da final mundial perdida em 2002 com 2 gols de Ronaldo.

COPA DO MUNDO – Brasil x Alemanha, semifinal emocionante mesmo sem Neymar e Thiago Silva

Deixe o show começar. Eles começam hoje as semifinais do “Mundo das Copas do Mundo”, e o que combina! Brasil-Alemanha e Holanda-Argentina são o melhor que o futebol pode oferecer hoje, pelo menos no papel. Porque quanto mais você continua, mais o medidor de pressão sobe, com o risco de a ansiedade acabar prevalecendo sobre o show.

É igual para todos, com certeza, mas ninguém usa o fardo do Brasil, que esta noite desafiará a Alemanha em Belo Horizonte. O campeonato mundial em casa não é um sonho, mas uma obrigação. “Você pode sentir a competição, a alegria – o pensamento de Scolari. – Temos que superar as dificuldades e seguir em frente, o objetivo é a final”. Aliás, não adianta lembrar que a bolsa da Seleção é tudo menos sorridente.

Enfrente a Alemanha sem Neymar (ele gostaria de voltar para a eventual final, mas os médicos o descartam a priori) e Thiago Silva (rejeitou o recurso sobre sua desqualificação) não é exatamente uma panacéia. É por isso que, há alguns dias, o país do futbol está em estado de choque e pela primeira vez vê a possibilidade de não conseguir. Cabe a Scolari encontrar uma maneira de restaurar a confiança na equipe e na nação, tanto mental quanto tecnicamente. E se a Dra. Regina Brandão pensa no primeiro, cuja ajuda já rendeu frutos contra a Colômbia, o segundo cabe inteiramente a Felipão. Que, como era de esperar, fez pré-táticas evitando dar pistas sobre a formação. “Já tenho o time titular em mente, mas não vou revelar – explicou na entrevista coletiva. – Temos grandes ausências mas também muitos outros jogadores que podem entrar e fazer a diferença”.

No entanto, só há uma dúvida e diz respeito à substituição de Neymar. Se for um de Willian, Ramires e Bernard significa que continuaremos no 4-2-3-1, caso contrário, espaço para Luiz Gustavo para um 4-3-3 mais compacto e defensivo. O último treino em Teresópolis sugere a segunda opção, com Júlio César no gol, Dani Alves (ou Maicon), David Luiz, Dante e Marcelo na defesa, Paulinho, Fernandinho e Luiz Gustavo no meio-campo, Oscar, Fred e Hulk no ataque, mas surpresas de última hora não devem ser excluídas. Joachim Loew não tem estes problemas, podendo escolher "confortavelmente" entre os 23 disponíveis. O técnico alemão tem embaralhado as cartas com frequência neste Mundial, principalmente variando defesa e meio-campo de acordo com o adversário. Tudo indica que a formação anti-França será confirmada em bloco, exceto pelo retorno de Gotze no lugar de Klose.

Então Neuer no gol, Lahm, Mertesacker, Boateng e Howedes na defesa, Kroos, Schweinsteiger e Khedira no meio-campo, Gotze, Muller e Ozil no ataque. “Não somos os favoritos, mas acreditamos nisso – pensou Loew na conferência de imprensa. – Durante o torneio nos fortalecemos fisicamente e mentalmente. Será uma partida muito equilibrada em que os detalhes vão decidir, mas uma coisa é certa: no dia 13 de julho queremos jogar no Maracanã”. Uma relação de confiança que não vai bem com os precedentes entre as duas equipas, dado que, nas 18 vezes que se defrontaram, os alemães venceram apenas 3 vezes, contra 4 empates e 11 vitórias verdes e douradas. O último deve ser circulado com o clássico marcador vermelho: 30 de junho de 2002, final mundial. Naquele dia, em Yokohama, a Seleção venceu por 2 a 0 com dois gols de Ronaldo, que mais tarde ergueria a Taça e a Bola de Ouro. Uma surra que os alemães jamais esqueceram e que esperam vingar hoje, diante dos olhos do povo brasileiro. Se sim, fora o Maracanazo…

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