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Terça-feira Negra: Piazza Affari perde 4,9% e o spread passa de 400

Um dia muito negro para spreads, bancos e bolsa de valores - Hedges vendem, Madrid reacende o risco soberano, títulos do governo e o spread enlouquecem: Btp-Bund acima de 400 bps - O colapso do spread e a emergência do petróleo para o Irã afundam os bancos e derrubam a Bolsa de Milão: – 4,9% – Banco Popolare, Bpm, Intesa, Ubi e Unicredit perdem 7% ou 8%

Terça-feira Negra: Piazza Affari perde 4,9% e o spread passa de 400

ALERTA VERMELHO: MERCADO DE VALORES -5%, SPREAD EM 402 BP

ITÁLIA EM RECESSÃO ASSUSTA OS MERCADOS

As finanças italianas afundam sob uma saraivada de golpes que parecem não fazer prisioneiros: títulos do governo, ações de bancos ou indústrias, seguradoras e muito mais. A Piazza Affari registra uma queda de cerca de 5%, muito superior à queda em outros mercados europeus onde as variações são negativas, mas não tão dramáticas: o índice Ftse Mib marca uma queda de 4,98% para 14.458. Paris -3,08% piorou na final, seguida por Londres -2,24% e Frankfurt - 2,49%. Até a Bolsa de Madri está se saindo melhor que a Itália -2,95%, refutando assim a tese segundo a qual seria o foco da nova onda de desconfiança, a camisa preta que, infelizmente, pertence igualmente a Miliano.

Foi um dia ruim, de fato, tanto para o Btp quanto para os Bonos de Madrid. A yield do BTP a dez anos sobe 18 pontos base para 5,60% e o diferencial com o Bund, próximo dos mínimos históricos, salta acima dos 400 pontos base para 421. A yield do Bono espanhol sobe 19 pontos base para 5,91% e o spread com a Alemanha passou para 431 pontos base. Nesse contexto, a véspera dos leilões do Tesouro ganha um sabor trágico: amanhã é a vez dos BOTs (11 bilhões contra 8 a vencer), quinta-feira dos BTPs de 3, 5 e 15 anos.

Derretimento. Caporetto. Uma inversão tão dramática que todas as explicações possíveis (e existem) ainda parecem insuficientes para explicar o desafeto geral que atingiu Piazza Affari e Itália em geral. O impacto dos novos cortes de gastos públicos (10 bilhões) anunciados inesperadamente por Madri podem ajudar a justificar o melhor desempenho de Madri Mariano Rajoy. Mas a preparação para novas medidas de austeridade não parece surtir efeito. Os gestores monetários olham agora com maior preocupação para os efeitos recessivos das medidas anti-défice que correm o risco de conduzir a novas manobras cada vez mais estreitas e menos sustentáveis ​​do que para os efeitos sobre o défice.

Sem falar nos pedregulhos que voltam a chover no sistema bancário. Após o alarme de New York Times os bancos espanhóis e italianos, novamente "inchados" por Bonos e BTPs com valores em queda, recebem a mensagem do governador do Banco Central da Espanha, Miguel Angel Ordonez: não se pode excluir que os bancos terão que fortalecer novamente seus ativos.

Il dados favoráveis ​​sobre estoques de atacadistas Fevereiro (+0,9%) foi ignorado por Wall Street. Mas o urso europeu não está arranhando as listas de preços dos EUA por enquanto: Dow Jones -0,4%, S&P500 -0,02%, Nasdaq -0,1%

Uma música completamente diferente em Milão. No final da lista, onde há poucos títulos a serem guardados, estão os banqueiros. Com uma curiosa exceção: Banco Monte Paschi +0,29%, com final surpreendente, é a única ação da cesta principal a fechar em território positivo.

Por outro lado, o abismo que se abriu é assustador UniCredit -8,1% e Intesa Sanpaolo –7,94%. mas também para Banco Popolare –7,30% e Ubi -6,49%. Em queda livre também Geral –4,8%. Orbi su barril Fonsai -9,14%, limita os danos da Unipol -3%. Mas a lista de descontos cobre toda a lista de preços. Destaca-se a queda de StM -8,1% ou por lotomática -7,03%. decreto perde 6,41%, faz pouco melhor Finmeccanica -5,9%. Também Ansaldo Santos -2,3% fecharam em território negativo, apesar da aproximação da venda de uma participação a compradores asiáticos.

Capítulo de A2A após o rebaixamento da Standard & Poor's que rebaixou o rating da empresa para 'BBB' na sexta-feira. Apenas o desempenho de Rcs grupo de mídia +5,12% para 0,8 euros, em todo o caso bem abaixo do preço pago pela ação da família Toti.

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