Amanhã os parlamentares do Movimento 5 Estrelas ocuparão as câmaras das comissões da Câmara e do Senado para solicitar sua convocação. Entrarão munidos da Constituição e a lerão, manifestando-se até meia-noite. Talvez o protesto também envolva os hemiciclos de Montecitorio e Palazzo Madama. Parece também que os grillini querem pedir a criação de uma comissão especial anticrise.
O presidente do Senado, Piero Grasso, respondeu à iniciativa, explicando que não tinha “nenhuma intenção de atrasar ou dificultar os trabalhos do Parlamento, fundamentais para uma democracia parlamentar como a nossa. Pedi aos Líderes de Grupo que tivessem as indicações dos Senadores para as Comissões até quinta-feira passada, e com duas exceções já estão na minha mesa. O regulamento não atribui poderes suplentes ao presidente e, portanto, até que as designações sejam concluídas, não será possível proceder à convocação das Comissões".
Grasso também falou de “obstáculos tanto políticos quanto jurídicos, também ligados à formação do governo. Para esclarecer as posições dos grupos sobre o tema, antecipei a Conferência dos Responsáveis dos Grupos para amanhã, às 10h, a fim de traçar de forma inequívoca as diversas orientações. Se ao final da Conferência for necessário, convocarei o Comitê de regulamentação, para definir os aspectos interpretativos das normas sobre a matéria. É bastante claro que entretanto a comissão especial poderá discutir todos os assuntos considerados urgentes, e não excluo a possibilidade de constituir outras comissões especiais sobre questões particularmente complexas”.
Enquanto isso, o M5S apresentou seus primeiros projetos de lei no Senado: novas regras sobre homofobia, casais de fato e modificação de sexo.
