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Luxottica: depois da guerra, um triunvirato

O modelo prevê um CEO centrado nos mercados e outro dedicado às funções corporativas - O Conselho nomeou assim Enrico Cavatorta, até agora director geral do grupo, director-geral das funções corporativas e, pro tempore, dos mercados - A guerra é rescisória pagar 10 milhões.

Luxottica: depois da guerra, um triunvirato

“Fizemos dez anos com Andrea Guerra, agora faremos outros dez com o triunvirato, ou com os três administradores”. A afirmação é do presidente e fundador da Luxottica, Leonardo Del Vecchio, ao comentar a nova alta direção aprovada hoje pelo Conselho de Administração.

O modelo prevê um anúncio focado nos mercados e outro dedicado a funções corporativas. Assim, o Conselho nomeou Enrico Cavatorta, até agora director-geral do grupo, director-geral das funções corporativas e, pro tempore, dos mercados, "enquanto se aguarda - informa um comunicado de imprensa - a nomeação do segundo director-geral, que está a ser definido".

Del Vecchio explicou que havia “dividido as responsabilidades, as procurações. Dos três novos administradores, dois já estão dentro da empresa e um terceiro virá de fora, chegando em um prazo bastante curto”.

Enquanto isso, “continuaremos a ser o que sempre fomos – explicou Del Vecchio – esperamos um crescimento sólido de 7% ao ano”. Quanto ao agora ex CEO Guerra, “ele não pediu nada além do que lhe era devido por contrato, foi uma saída muito elegante. Guerra é uma pessoa que respeito, agradeço a ele pelo que fez pela empresa. Não compartilhamos os mesmos objetivos, infelizmente os projetos futuros foram divididos. Sem discutir, houve um consenso”.

A indenização de Guerra é de 10 milhões de euros.

Hoje, na Piazza Affari, as ações da Luxottica subiram 0,25%. 

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