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Europa aguarda corte de juros enquanto Apple anuncia recompra histórica

Movimentos do BCE revigoram mercados de ações e títulos do governo - A solução iminente para a crise italiana também é boa para os mercados - BTPs de 4 anos abaixo de 55% - Bancos, Fiat, Telecom, Stm e Finmeccanica sobem acentuadamente - Cucchiani não descarta nada sobre Telco e Alitalia – Apple: XNUMX bilhões aos acionistas para compensá-los pela queda das ações – Milan começa bem

Europa aguarda corte de juros enquanto Apple anuncia recompra histórica

APPLE DISTRIBUI US$ 55 BILHÕES A MEMBROS

FLY EUROPE AGUARDANDO CORTE NAS TARIFAS

As bolsas de valores voam, os títulos do governo do sul da Europa voam.

Paradoxalmente, o propulsor da alta foram os dados decepcionantes da economia alemã que acenderam nos investidores a esperança de uma queda nas taxas e outras iniciativas "inovadoras" do BCE para estimular o crescimento. Já na semana passada o presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, havia aberto a possibilidade de redução do custo do dinheiro na zona do euro. 
Para acelerar a recuperação, é claro, também a esperança de que a interminável crise política italiana esteja diminuindo.

Na Piazza Affari, o índice FtseMib subiu 2,9%, Londres ganhou 2%, Paris saltou +3,5%, Frankfurt +2,4%.

ÁSIA EM RALLY, RECOMPRA HISTÓRICA DA MAÇÃ

A carga do Bull continua hoje nas listas de preços asiáticas. Tóquio lidera a corrida +1,7%, beneficiando do enfraquecimento do iene. Hong Kong +1,3% e Xangai +0,7% também estão em terreno positivo. O índice P/L é de 13,9 vezes para a cesta MSCI Asia Pacific, 14,3 vezes para o Standard & Poor's 500. Para o Stoxx Europe 600, o valor é de 12,7 vezes.

Recompra histórica vinda da Apple. A empresa de Cupertino anunciou que, por enquanto, distribuirá a beleza de 55 bilhões de dólares aos acionistas em dinheiro. Nunca uma empresa havia chegado perto de tal número. É, aliás, apenas uma primeira tranche porque, até 2015, a Apple vai colocar um total de 100 mil milhões de dólares no bolso dos seus accionistas, valendo-se dos 159 mil milhões de liquidez de que dispõe. O mercado valorizou: no pós-negociação, a ação subiu 5,9%, subindo para 430 dólares.

 Desta forma, a empresa liderada por Tim Cook quer "compensar" os acionistas pela crise acionária: desde setembro, a Apple perdeu 280 bilhões em valor na Bolsa, uma derrocada que antecedeu o recuo da Apple diante da ofensiva da Samsung e Google. No trimestre que acaba de terminar, as vendas foram de 35 bilhões (contra uma previsão de 38,5 bilhões), o lucro foi de 9,55 bilhões (-18% em relação ao ano anterior). Mas o lucro por ação (US$ 10,09) foi 2 centavos maior do que as estimativas dos analistas.     

Wall Street está crescendo, impulsionada pelo forte aumento dos dados relativos à construção de novas casas: Dow Jones +1,05%, S&P 500 +1,04%, Nasdaq +1,11%. Em Nova York, a sessão foi abalada por um tweet falso: a conta da Associated Press foi hackeada por hackers que espalharam a notícia infundada de duas bombas que explodiram na Casa Branca e do ferimento do presidente Barack Obama. A negação foi imediata, mas em dois minutos (foi quanto durou o efeito da farsa) os mercados caíram 136 bilhões, imediatamente se recuperaram,

RENDIMENTO DE 4 ANOS ABAIXO DE XNUMX%

A novidade "histórica" ​​italiana diz respeito à dívida soberana: a yield do BTP a dez anos caiu abaixo do limiar de 4%, terminando nos 3,93%. Isso não acontecia desde novembro de 2010. O spread está em 267 (-14 pontos base). O rendimento do BTP de dois anos está na mínima histórica de 1,14% (caiu para 1,12% durante o dia). 

Enquanto isso, a Espanha colocou 3 bilhões de títulos do governo, dos quais 855 milhões de títulos de três meses a um rendimento de 0,128%, abaixo dos 0,285% do leilão anterior. A demanda foi de 3,2 bilhões. Além disso, foram colocados 2,15 bilhões de títulos de seis meses e a taxa de juros foi igual a 0,787%, abaixo do 1% da colocação anterior. A procura desta tranche ascendeu a 5,1 mil milhões de euros

DENTRO DO LOCAL DE NEGÓCIOS

Entre as blue chips milanesas tem se destacado decreto que subiu 6,1% após a atualização do UBS, que elevou o rating para "comprar" de "neutro".

Entre outras ações industriais, Finmeccanica subiu 4,6% com rumores de uma negociação final com a coreana Doosan para a venda da Ansaldo Energia. 

StM saltou 9,1% após os resultados trimestrais anunciados durante a noite. Gostamos da novidade da resolução de dividendos a cada seis meses e não anualmente. A distribuição de cupons continuará a ser trimestral.

Enel avançou 4,4%, A2A + 2,8%.
 
Aumento acentuado de  Telecomunicações Itália  +6,3%, aguardando notícias sobre 3Italia e separação da rede. 

Eni subiu 1,3% apesar da queda do petróleo: o Brent caiu 0,4% para 99,9 dólares o barril. Wti em 89 dólares (-0,1%).

Bancos em alta: Unicredit + 5,1% Intesa + 3,1% Monte Paschi + 2,7% Mediobanca [MDBI.MI] +5,3%, Pop.Emília +6,9%. 

Subida, apesar do clima de guerra também bpm+1,57%. Depois do presidente Filippo Annunziata, outros três membros do conselho fiscal já nomeados pelo presidente Andrea Bonomi renunciaram. Ao contrário, os representantes dos sindicatos estão afiando as armas, unidos contra a proposta de votação eletrônica em casa e a transformação em spa. O sábado, dia 27, promete ser mais uma assembléia ardente do instituto. 

Na gestão de ativos, Azimut ganhou 4,2%, Mediolanum +5,6%.

Compras também no setor de luxo: Luxottica +2,3% e Tod's + 2,9%. cucinelli apagou as perdas iniciais e subiu 1,9% após a notícia de que o Mediobanca colocou 1,1 milhão de ações. Fechou Moleskine -2,7%.

Entre as mid/small caps, forte aumento de safira +13% após o trimestre. 

salto de RCS  + 11%. 

"Todas as opções serão consideradas, nenhuma excluída, opções concretas terão que ser avaliadas". Assim disse o administrador-delegado do Intesa Sanpaolo, Enrico Cucchiani, a quem lhe perguntou se o banco poderia também avaliar a alienação de algumas participações sociais. Aos repórteres que lhe perguntaram se, também para as ações da Telco-Telecom e da Alitalia, a venda também poderia ser avaliada, Cucchiani respondeu: 'Não descarto nenhuma opção, desde que seja conveniente, claro'. 

Cesare Piovene renunciou ao conselho fiscal do Bpm. O anúncio foi feito por Filippo Annunziata, presidente até ontem à noite do CDS do Bpm. “Mais duas pessoas também estão pensando nisso: um da mesma lista do Piovene, o outro não sei se é da mesma lista'. Annunziata participou da assembleia geral da Mediolanum, empresa da qual é consultora há anos.

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