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Relatórios trimestrais dominam as Bolsas de Valores: Apple decepciona, Luxottica voa. Esta manhã o Milan está negativo

Pela primeira vez a Apple forçou a reduzir as margens e hoje a Microsoft lança o Windows 8 – Crescimento de dois dígitos para a Luxottica – Cúpula dos principais fundos internacionais em Tóquio: pare com a dívida – De olho na emissão de Ctz e enquanto isso a Piazza Affari abre para baixo – Iren sai Edipower – Sem efeito Daimler na Fiat.

Relatórios trimestrais dominam as Bolsas de Valores: Apple decepciona, Luxottica voa. Esta manhã o Milan está negativo

TRIMESTRALMENTE: ERROS DA APPLE, LUXOTTICA BOOM. CIMEIRA DE GERENTES DE TÓQUIO: ACABAR COM A DÍVIDA

Erro de encouraçado Apple -1,4% para 609 dólares após o anúncio das contas do trimestre após o fechamento da Bolsa. Os analistas "rejeitaram" os resultados: receitas de 35,96 mil milhões de dólares e lucros de 8,2 (contra uma previsão de 8,75). Em particular, conforme relatado pelo The Wall Street Journal, observa-se que a demanda pelo iPhone (26,9 milhões de unidades vendidas superou a estimativa de 25 milhões) ainda é forte, mas a do iPad tem sido decepcionante. Foram vendidos 14 milhões (+26% em relação ao mesmo trimestre de 2011), mas um milhão a menos (17%) do que o esperado.

Sobretudo pesou o aumento dos custos de produção e a queda das margens. Pela primeira vez, a Apple foi forçada a cortar margens, com queda de 36%. Um sinal de que a concorrência da Samsung e o lançamento de hoje do Windows 8 pela Microsoft criam alguns problemas.

Samsung, a grande inimiga da Apple, fecha o trimestre com excelentes números: lucros de 5,9 bilhões de dólares (+91%) na onda do sucesso dos smartphones, mais de 58 milhões de unidades vendidas no mundo contra 26,9 milhões de iPhones.  

Excelentes resultados em vez de Luxottica já subiu 1,6% ontem, aguardando os números do terceiro trimestre divulgados à noite. Os dados mostram crescimento de dois dígitos para receitas (+17%) e lucros (+30%) graças o contínuo crescimento dos mercados norte-americanos e a recuperação dos países da Europa mediterrânica.

ÁSIA

Queda acentuada dos mercados na última sessão da semana: Tóquio -0,98%, Hong Kong -0,90%. Os dados decepcionantes provenientes dos dados trimestrais da China Unicom -6% e sobretudo da Apple, já o ponto de referência das listas de preços tecnológicos do planeta, estão na origem das perdas.

Está em curso em Tóquio uma delicada e inédita reunião entre o Ministro das Finanças e os representantes dos principais fundos de investimento internacionais, muito preocupados com o crescimento exponencial do dívida pública de Tóquio (acima do limiar de 200% do PIB). O gatilho é a próxima lei de finanças: o governo, para amortecer a dívida pública de 2012, vai pedir ao Parlamento uma licença para emitir títulos de outros 500 bilhões. A perspectiva fez com que as taxas dos títulos de longo prazo disparassem (+92 pb para os títulos de vinte anos em relação aos títulos de dez anos) demonstrando que os mercados estão começando a aceitar o possível default do Sol Nascente, a terceira maior economia do mundo planeta. É possível que os dirigentes tenham invocado uma terapia italiana.

AMÉRICA

La Bolsa de Valores dos Estados Unidos recupera dos mínimos do último mês e meio atingidos na quarta-feira negra: Dow Jones +0,6%, S&P500 +0,55%, Nasdaq +0,7%. Wall Street não desacelerou após os dados do mercado imobiliário: em setembro as vendas de casas novas subiram 0,3%, uma recuperação após -2,6% em agosto, mas abaixo das expectativas (+2,5%). O aumento ano a ano é de 8%, os economistas esperavam +17,4%.

Às 14.30hXNUMX foram libertados dados do mercado de trabalho: Os novos pedidos de auxílio-desemprego caíram conforme o esperado. Os pedidos de bens duráveis ​​foram melhores do que o esperado. Mas as contas da América corporativa importam mais do que os dados macro hoje em dia: ontem 54 empresas do índice S&P500 apresentaram suas contas. Best Buy negativa após o alerta sobre os números do terceiro trimestre, e Sprint Nextel que fechou o trimestre com prejuízo de 767 milhões de dólares. Money em vez da Aetna +1,09%), ConocoPhillips +2,16% e Procter & Gamble +2,92%. Os videojogos da Zynga sobem 12,26%, na sequência do forte crescimento do volume de negócios do principal cliente do Facebook. 

EUROPA

O que tinha sido uma sessão de alta moderada até o meio da tarde, amassou na final sob o efeito de vendas apertadas em bancos, petróleo e telecomunicações. Lá bolsa de valores de paris perdeu 0,4%, Madrid -0,1%, Londres e Frankfurt terminaram em igualdade. A bolsa britânica beneficiou do resultado surpreendentemente positivo do PIB britânico, que subiu 1% no terceiro trimestre contra expectativas de +0,6%. Este é o maior crescimento registrado pela economia britânica nos últimos cinco anos e, entre outras coisas, sanciona tecnicamente a saída da Grã-Bretanha da recessão.

Vladimir Putin diz ter "sentimentos contraditórios" sobre a compra da Tnk-BP pela Rosneft, a aquisição de $ 55 bilhões que criou o maior grupo petrolífero do mundo, mas também trouxe a indústria petrolífera de volta ao poder de controle público. “Fui forçado a fazê-lo – disse o presidente perante os jornalistas – para resolver o conflito entre a BP e os oligarcas russos que detinham metade da joint venture”.

ITÁLIA

A bolsa mais penalizada ontem foi a de Milão, onde o índice FtseMib fechou em baixa de 1,1%. Liderando o declínio na Piazza Affari foi Unicredit: as ações começaram a cair no meio da sessão, quando o restante da lista, incluindo os bancos, ainda estava em forte alta. A modesta queda inicial foi se acentuando gradativamente até se tornar uma queda de 3,5% no final da sessão. Tudo na ausência de notícias específicas.

O “amarelo” fica ainda menos compreensível diante do comportamento dos títulos públicos. Ao contrário do que costuma acontecer, a queda dos bancos não foi acompanhada de queda semelhante nos títulos do governo: à noite, o rendimento dos BTPs de 10 anos ficou estável em 4,84%, o spread foi de 326, inalterado em relação à noite anterior.

Realizou-se ontem em Roma um seminário privado sobre vendas estatais, protagonizado pelo ministro da Economia Vittorio Grilli, os presidentes das Câmaras e políticos. Verificou-se que imóveis entre 3 e 5 bilhões podem ser vendidos no curto prazo, começando com uma primeira tranche (1,2 bilhão) a ser confiada a uma nova empresa de gestão de ativos.

Os activos controlados directamente pelo Estado ascendem a cerca de 50 mil milhões, ou 15% do total, estando o restante nas mãos das autarquias locais. A hipótese de vender as ações nas mãos do Estado da Eni, Enel e Finmeccanica foi rejeitada: em valores atuais do mercado de ações, elas valem um total de 12,5 bilhões contra 22 em 2008. Não apenas isso: as três subsidiárias garantem dividendos de mais de um bilhão por ano, enquanto a economia de juros no caso de uma venda seria de apenas 514 milhões.

Os olhos se concentraram hoje na emissão de três bilhões de Ctz. A tendência do Unicrédito contagiou os demais bancos que, aos poucos, inverteram o curso rumo à queda. A fotografia final dos destaques do dia para Intesa uma perda de 2%, Banco Popolare -1,9% Ubi -1,4% Monte Paschi -1,6%.

Nenhum enigma, no entanto, para decreto -1,8%, a única ação entre as blue chips milanesas que não mudou de rumo na jornada já em baixa na sequência do aviso de lucro da alemã Daimler e terminou em baixa consistente. A Daimler reduziu suas estimativas de receita para o ano de 2012 e anunciou que ficará aquém de suas metas de margem para 2013. Em Frankfurt Daimler perdeu 2,7%. Ao contrário Volkswagen fechou com uma brilhante alta de 1,7%.

Entre os demais estoques industriais, negativos Finmeccanica queda de 0,6%, pesado StM -2,4%. Positivo por mais que seja decreto Industrial +1%, que Pirelli +0,1%. Positivos Ferragamo+2,2%, que recuperou parte das perdas recentes, e Tod's +1,5%. Dia ruim, finalmente, para Telecomunicações Itália que perdeu 2,9% após França Telecomunicações, para baixo 5% após os resultados.

Declínio acentuado também para Mediaset -1,7%. A saída do eu se aproximarena por Edipower. Mas o preço é debatido. A diretoria de Iren deu sinal verde para a saída da Edipower (na qual a empresa detém 21%), mas também pediu aos dirigentes que atualizem a estimativa feita em março passado pelo professor Maurizio Dallocchio sobre toda a ex-Genco, feita em março passado por ocasião da reestruturação Edison. A razão? O cenário energético, e em especial as perspectivas para os ciclos combinados a gás, piorou desde então: em troca da cota, além das usinas (Turbigo e Tusciano), seria necessário um ajuste de caixa. É improvável que a contraparte, ou seja, A2A, concorde.

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