comparatilhe

Pequenos negócios colocam um pouco o Sul em movimento

Sinais mais reconfortantes emergem do Relatório "Pmi Mezzogiorno 2017" que no passado e a Campânia e a Basílica retomaram um ritmo de desenvolvimento que arrasta o resto do Sul - Os primeiros passos dos Acordos de Implementação

Pequenos negócios colocam um pouco o Sul em movimento

Há algo novo na economia do Sul que a política deve levar em conta. Nunca como agora – há dez anos – há uma forte necessidade de harmonizar investimentos em infraestrutura, meio ambiente e crédito. Setores estratégicos, úteis para fazer aquela microeconomia, que dá sinais de recuperação, decolam ainda mais. Além disso, duas Regiões – Campania e Basilicata – retomaram um ritmo de crescimento que impulsiona as demais Regiões da “outra Itália”. Sim, porque ainda é uma “outra Itália”, de onde todos os anos fogem milhares de jovens em busca de emprego. No entanto, do relatório "Pmi Mezzogiorno 2017", editado pela Confindustria e apresentado em Nápoles, emergem valores mais tranquilizadores, conhecidos até agora sob rastreamento. A pequena e média indústria é o motor da recuperação, como demonstram as 25 empresas com um máximo de 250 empregados, mas as considerações futuras também dizem respeito ao dinheiro para a inovação tecnológica para apoiar a competitividade. As infra-estruturas e os aspectos ambientais pesam em igual medida, como condicionantes de uma actividade empresarial serena. Mas a demanda por inovação sai pesada, quando se comparam os investimentos feitos até agora e os créditos.

Para a Confindustria, ter chegado a abril de 2017 pode permitir que a área da antiga Agenzia del Mezzogiorno recupere os níveis pré-crise. Segundo a presidente da Comissão da Política de Coesão, Natale Mazzuca, “o perfil do Sul é o de uma zona que timidamente voltou a crescer, mas em que o ritmo a que se afirmam os sinais do recomeço tornam apenas parcialmente a sua consistência perceptível". Os sinais não são únicos e, portanto, o mapeamento da recuperação não é homogêneo. Os principais indicadores econômicos: PIB, exportações, emprego, negócios e investimentos são todos positivos. Há um desejo de criar um sistema com instituições locais e representação social.

Mas muitas vezes o slogan não se refletiu na realidade. O caso dos fundos europeus dos últimos anos e sua utilização deve caminhar para uma clara descontinuidade. Não adianta, principalmente diante de números positivos, culpar um ou outro pela negligência. Criar um sistema também significa autocrítica devido à rigidez gerada pela burocracia local, engano político e falta de previsão. Negligenciando - pro bono pacis - eventos como a oposição regional ao gasoduto que atravessa Puglia, pensemos em quando o governo Renzi quis mudar sua abordagem e perspectiva com o Masterplan para o Sul. E os acordos que implementam esse plano estão dando seus primeiros passos. Afinal, o plano Indústria 4.0 do ministro Calenda também terá que levar em conta 18 mil novas empresas de capital nascidas no Sul nos primeiros 6 meses do ano e o faturamento geral aumentou +3,9%. Eles não atingem margens brutas inferiores a um terço, mas voltam aos pontos principais de quem deve fazer o quê. Apressadamente para não esfriar os bons indicadores do Relatório Confindustria.

Comente