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Juve, Inter, Milan: sonhos e mercado de transferências

Juve deve vender um ou mais centroavantes - Marotta nega negociações por Jovetic e Diamanti - Inter: Isla perto, os nerazzurri no encalço de Dragovic, Nainggolan, Zuniga e Van der Wiel - Milan tentará entender se ainda há espaço para vender Robinho para o Santos: caso contrário, o negócio de Ljajic viraria fumaça.

Juve, Inter, Milan: sonhos e mercado de transferências

Entre levantamentos e mercado de transferências. Ainda que de formas diferentes, treinadores e dirigentes trabalham para a próxima temporada. Os primeiros massacrando seus jogadores com trabalho, os segundos tentando aprimorar os times em busca dos chutes certos, tudo em nome do baixo custo. A Juventus é a melhor de todas, em parte porque o scudetto conquistado ajuda a recomeçar melhor, em parte graças ao mercado de Marotta e Paratici, definido como extraordinário por um certo Antonio Conte. 

Agora, porém, começa a segunda parte do trabalho para os dirigentes da Juventus, talvez ainda mais difícil que a primeira: vender, vender e vender novamente. Para então, talvez, comprar novamente e tornar a Juventus verdadeiramente estelar. O elenco precisa ser reduzido especialmente na frente, onde as chegadas de Tevez e Llorente elevaram o número total de atacantes para 6. Matri, Quagliarella, Vucinic, pelo menos um vai começar. Isso se não houver mais chegadas, caso contrário, o número de transferíveis aumentará ainda mais. 

Até o momento, porém, as condições parecem não existir, pelo menos segundo Marotta: “Jovetic? Já desistimos dele há algum tempo, já pegamos o Tevez. Diamantes? Não há negociação com o Bologna e nem vamos começar…”. Em suma, fechamentos claros, e se isso para o meia-atacante bolonhês parece mais uma declaração tática, não é o caso do montenegrino, aliás muito perto de se transferir para a Inglaterra (Manchester City à frente do United). Como mencionado anteriormente, não há apenas atacantes na lista inicial. Mauricio Isla já tem um acordo com o Inter há algum tempo e a novidade é que os dois clubes também estão se aproximando. 

Os nerazzurri estão dispostos a subir para 6,5 ​​milhões, a Juve a descer para 7 mais bônus. Estamos quase lá e o chileno está pronto para reduzir o salário. Em vez disso, não há problema com Vidal, apesar da quadra de um adversário desconfortável como o Real Madrid. “Ele está feliz por ficar e estou conversando com seu agente para estender o acordo entre ele e a Juventus – reiterou o gerente geral -. Acho que não haverá problemas." É importante saber que um time como o Real Madrid me queria, mas estou feliz por estar aqui na Juve e em como meu clube respondeu aos blancos – ecoou o chileno. – Me sinto em casa aqui, estou feliz”. 

Horas quentes também no Inter, tanto para os jogadores (literalmente exaustos pelos ritmos de Mazzarri) quanto para os dirigentes, empenhados em fechar algumas importantes operações de mercado. Os gols já são conhecidos: um zagueiro central, um meia-atacante e um lateral, possivelmente dois. Mesmo os nomes certamente não são segredos, já que, além de Isla, já se fala há algum tempo em Dragovic, Nainggolan, Zuniga e Van der Wiel. Ontem, à margem da apresentação de Campagnaro, o diretor esportivo nerazzurri tomou a palavra e fez um balanço do mercado de transferências: “Dragovic? É um jogador que conhecemos e acompanhamos, mas hoje somos 6, 7 na defesa incluindo o Silvestre. João Jesus? Não haverá problemas com a renovação. Zuniga? O presidente do Napoli disse que ele é intransferível…”.

No entanto, muitas compras só serão possíveis com a chegada de Thohir, ou, alternativamente, com alguns excelentes transfers. O primeiro suspeito é Ranocchia, perseguido por Napoli e Zenit St. Petersburg, além de alguns clubes ingleses, mas Guarin também pode tirar a camisa dos Nerazzurri. “São jogadores importantes e não recebemos ofertas por eles”, negou Ausilio, mas muitos indícios sugerem o contrário. 

Também será uma semana tensa para o Milan, que tentará perceber se ainda há espaço para a venda de Robinho ao Santos. “A decisão é definitiva, a menos que algo mude do outro lado – disse Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, presidente do clube brasileiro -. O Milan chegou a um pedido bastante razoável, menos de 6 milhões de euros. Mas o que o Robinho quer ganhar, somado ao que o clube teria que pagar, é um valor inviável para qualquer time brasileiro." 

A operação é muito difícil, mas não impossível. Claro, porém, a duração exaustiva e o deadline do mercado carioca entrante (20 de julho) não ajudam. O mercado está, portanto, bloqueado, visto que, se Robinho não começar, dificilmente Ljajic chegará. A menos que, na lista de transferências, apareça o nome de Niang, jovem e muito procurado. No entanto, esse não é o caso de Boateng, identificado há algum tempo pela Via Turati como o homem com quem levantar dinheiro. Se a ideia for concretizada, o Milan antecipará a chegada da Honda, que de qualquer forma está prevista para janeiro. 

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