O primeiro balanço de 86,6, nunca divulgado pelo IOR, fecha com um lucro de 2012 milhões de euros, uma novidade absoluta que segue o vento de renovação que sopra na Igreja e que se enquadra perfeitamente no processo de metamorfose em "uma pequena e bem instituição financeira administrada que serve aqueles que pregam a palavra de Deus ao mundo”, como disse o presidente Erns Von Freyberg.
Acima de tudo, o bom desempenho dos títulos de Estado, incluindo os italianos, para os quais o IOR aumentou a sua exposição em cerca de 300 milhões em 2012, para 1,17 mil milhões, enquanto o write-down de derivados pesa negativamente, custando prejuízos de 11,6 milhões. Além disso, na carteira do instituto constam 1,2 mil milhões de depósitos, 3,3 mil milhões de obrigações, 102 milhões de euros em acções, 194 milhões em fundos confiados a gestão externa e 41 milhões em ouro, moedas e medalhas.
Por outro lado, o número de contas à ordem diminuiu, para 18.900 com uma redução de 10% face ao final de 2011, devido à limpeza confiada à Promontory Financial que conduziu ao encerramento de depósitos inativos e não conformes o estandarte da Santa Sé. 50% dos clientes do IOR são congregações e ordens eclesiásticas.
