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Inter, final amargo: 2 a 1 para o Chievo

Bis de Obinna derrubando gol de Andreolli – Em primeiro lugar, o resultado desagradou Samuel, Cambiasso, Zanetti e Milito, na última partida pelos Nerazzurri.

Inter, final amargo: 2 a 1 para o Chievo

Nada a declarar. Chievo-Inter termina 2-1, mas no final é como se nunca tivesse existido. Aliás, em termos de classificação, o jogo do Bentegodi não muda nada, a não ser as estatísticas. Vitória dos donos da casa, dois gols de Obinna derrubando o gol de Andreolli, resultado que só desagradou Samuel, Cambiasso, Zanetti e Milito, em sua última partida pelos Nerazzurri. Para dizer a verdade, até Moratti torceu o nariz, presente na tribuna de Verona, um pouco como um pai na despedida de seus filhos favoritos. Mas esse Inter mudou e, para ser sincero, agora não. As escolhas de Thohir são claras, os nerazzurri terão que se concentrar em jogadores jovens a partir do próximo verão. Com Mazzarri no banco, ça va sans dire. 

“Nunca fui um treinador que anda à procura de contratos – explicou o treinador na conferência de imprensa. – Devemos reabrir com entusiasmo, independentemente dessas coisas. A renovação é a última coisa que me interessa, tenho de falar bem com o clube porque foi um ano difícil, aconteceram tantas coisas que temos de gerir todos juntos. Precisamos conversar e depois recomeçar com muito entusiasmo”. Em suma, WM sugere seu desejo de continuar nos nerazzurri, mas apenas sob a condição de investimentos de certo tipo. Os equivocados de sempre veem isso como falta de coragem, mas ele não pensa assim. 

“No ano passado, em Nápoles, tive o melhor ano da minha carreira quando meu contrato expirou – explicou. – E então, quando cheguei aqui, os torcedores me pediram para a Europa. É por isso que considero a temporada positiva, também porque muitas coisas aconteceram. Renovação não muda nada, ano que vem volto e tento fazer o meu melhor”. A época termina assim aqui, com uma derrota irrelevante que no entanto deixa um gosto amargo na boca. 

O Inter quis saudar os seus "heróis" de uma forma diferente, nem que seja para melhor fechar um grande ciclo de vitórias tão distante no tempo, mas nem tanto. E, em vez disso, a partida contra o Chievo termina em derrota, filha de um ex-nerazzurri que não se arrepende, ao contrário dos condecorados argentinos. Foi Victor Obinna, 9 jogos e 1 golo pelo Inter em 2008/09, quem estragou a festa montada por Andreolli, ironicamente outro ex-jogador. O zagueiro, após dois acertos na trave dos donos da casa no primeiro tempo (Paloschi e Lazarevic), encontrou o curinga aos 41 minutos com um belo chute de pé direito, comemorado com muita sobriedade, como sempre. 

Ao contrário do nigeriano, que aos 73 minutos empatou a partida com um chute diagonal que zombou de Carrizo e comemorou como se fosse uma final da Liga dos Campeões. Não é bem assim, mas não importa. Obinna é cobrado e aos 90 minutos faz o 2 a 1 com belo chute de fora da área que explode Bentegodi. O Chievo está seguro, o Inter está na Liga Europa. Veredictos já escritos, que não alteram o julgamento sobre uma determinada temporada para os Nerazzurri. O objetivo da Europa foi alcançado, mas apenas com o salário mínimo. O suficiente para salvar o banco de Mazzarri, mas não para vincular inextricavelmente seu futuro ao banco da Inter.

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