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Mercados asiáticos desaceleram, mas China promete estímulos

O fantasma sempre presente de menos estímulo dos EUA e os temores sobre a desaceleração chinesa estão por trás deste dia negativo – O euro ainda está forte, acima de 1,32 e o iene está próximo de 100 – O petróleo WTI está em forte queda ($ 105 /b) e o ouro consolida bem acima de 1300 dólares a onça

Mercados asiáticos desaceleram, mas China promete estímulos

A fase de consolidação continua na Ásia, com um fraco índice regional (MSCI Asia Pacific) -0,7%. O fantasma sempre presente de menos estímulo dos EUA e os temores sobre a desaceleração chinesa estão por trás deste dia ruim. No entanto, o governo chinês, que espera uma taxa de crescimento neste ano de 7,5% (a mais baixa - sorte deles - em 23 anos), está determinado a evitar novas quedas na dinâmica do PIB. Para as microempresas - aquelas com um teto de 20 yuans em vendas por mês - o IVA e o imposto de renda foram abolidos a partir de 1º de agosto. Além disso, o Primeiro-Ministro Li Keqiang afirmou, parafraseando um antigo ditado chinês ('Se queres criar riqueza, primeiro constrói uma estrada'), que para criar riqueza é preciso construir caminhos-de-ferro, e anunciou injecções de capital neste sector. Tomadas em conjunto, essas medidas não são muito significativas quantitativamente, mas contribuem para a confiança.

O euro segue forte, acima de 1,32 e o iene próximo a 100. O petróleo WTI está em forte queda ($105/b) e o ouro se consolida bem acima de 1300 dólares a onça, ainda que perca algo em relação a ontem.


Anexos: Bloomberg – Li da China promete apoiar medidas de ferrovias a isenções fiscais -decline.html

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