Itália arrisca nova redução de rating da dívida pela agência Fitch. “As taxas de crescimento italianas previstas para o próximo ano também são muito baixas”, disse ele à Ansa. Alessandro Settepani, diretor da Fitch com expertise na Itália segundo a qual a falta de intervenções para crescimento e redução da dívida "poderia afetar o rating".
Em 7 de outubro, a agência Fitch rebaixou seu rating de 'AA-' para 'A+' com perspectiva negativa. Os tempos prováveis em que poderia haver "uma nova ação de rating são dentro de 12/24 meses - explica Settepani à margem do 'Insurance Roadshow' organizado pela Fitch em Milão - mesmo que seja possível que isso possa ser feito mais cedo se algo negativo acontece”.
Para a Itália, a agência de classificação colocou uma perspectiva negativa "porque evidentemente há uma série de problemas, mesmo que
a situação está evoluindo: hoje esperamos que na Europa - acrescenta o diretor sênior da Fitch com sede na Itália - possamos entender algo mais especialmente na frente de crescimento: esperamos algo concreto".
Segundo Settepani, entre as possíveis medidas de 'custo zero', as mais práticas são as de "liberalização e flexibilidade do mercado de trabalho. Para levantar dinheiro, você também pode pensar em privatização e alienação de prédios públicos – responde o diretor sênior da Fitch quando questionado sobre as medidas que o governo italiano poderia adotar – mesmo que neste caso os tempos provavelmente sejam longos”.