O acordo de Pomigliano é "legítimo", mas a Fiat implementou uma "conduta antissindical" em violação do art. 28 do Estatuto dos Trabalhadores: assim afirma a sentença do Tribunal de Turim, na sequência do recurso interposto pela Fiom-Cgil contra a Fabbrica Italia-Pomigliano, a nova empresa criada pela Fiat no âmbito do plano de relançamento da empresa. Consequentemente, o acordo é válido, mas a Fiat não pode excluir a Fiom da representação da fábrica.
Com a decisão, o juiz Vincenzo Ciocchetti declarou a conduta da Fiat Spa, Fiat Group Automobiles e Fabbrica Italia Pomigliano Spa como "anti-sindical" porque levou à saída da Fiom-Cgil do local de produção da Campania, porque se recusou a assinar o acordo, incitando os trabalhadores a votar "não" no referendo organizado pela empresa.