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Fed, nomeação completa em fúria: favoritos de Yellen, mas a hipótese de Bernanke-bis aparece. Decisão no domingo?

A nova-iorquina de 67 anos, atual número 2 do Federal Reserve, é considerada por muitos como a mais indicada para suceder Bernanke e administrar o tapering – Apesar de pertencer ao Partido Democrata, porém, ela não é bem vista pelos Obama, que primeiro tentou colocar Summers (depois aposentado) e agora avalia alternativas, incluindo a sensacional confirmação do republicano Bernanke.

Fed, nomeação completa em fúria: favoritos de Yellen, mas a hipótese de Bernanke-bis aparece. Decisão no domingo?

Abordagem de um economista puro, quase teórico, mais interessado na economia real do que nas repercussões financeiras, e ainda mais distante da dinâmica política. Por esta Janet Yellen, 67, do Brooklyn, esposa do Prêmio Nobel de Economia George Akerlof, atualmente vice-presidente do Fed e no processo – de acordo com a maioria – de suceder Ben Bernanke, é descrito como "uma pomba" e, como tal, menos propenso a apoiar uma alta nas taxas de juros federais, em comparação, por exemplo, com outro candidato, o "falcão" William Poole.

Apreciada pela maioria dos colegas entrevistados pela imprensa norte-americana sobre sua provável nomeação, a atual número dois de Ben Bernanke, apesar de pertencente ao Partido Democrata desde os anos 90 (quando se tornou assessora econômica de Bill Clinton), porém, não parece convencer completamente Barack Obama, que teria preferido Larry Summers, que posteriormente desistiu da disputa, e que já renovou o mandato de Bernanke em 2010, quando muitos rumores já sugeriam uma possível mudança no topo da Central Americana Banco, onde foi então nomeado suplente.

Reserva Federal em que o professor Yellen impôs um estilo totalmente novo à vice-presidência, uma ruptura com os antecessores Donald Kohn e Roger Ferguson, assim como sua abordagem de poltrona mais importante deve ser quebrada (e talvez seja isso que preocupa a Casa Branca), ou seja, menos expansiva em relação ao sistema bancário. De fato, enquanto Kohn e Ferguson (também pesquisados ​​por Obama atualmente) agiam como deputados de confiança, ajudando Bernanke e Greenspan a administrar o extenso sistema do Fed, Yellen, que contrariando a tendência também ama almoçar no refeitório com o restante da equipe e conversar sobre economia nos corredores como ela costumava fazer como professoraEm vez disso, ele agiu mais como uma força independente dentro da agência, tentando persuadir Bernanke e o restante do comitê a apoiar medidas mais agressivas para injetar dinheiro na economia real e reduzir o desemprego.

Ele também evitou que o instituto de Washington ficasse muito atolado na disputa política, evitando ao máximo depor perante o Congresso (ele o fez uma vez em seus três anos como vice-presidente), enquanto Kohn, por exemplo, o fez seis vezes em seus últimos três anos de trabalho. Afinal, entendia-se que a política não era o campo favorito da Sra. Yellen já em 1997, quando o então presidente Bill Clinton a nomeou número um no Conselho de Assessores Econômicos (CEA): o professor aplicou ao pé da letra o princípio de "soluções baseadas no mercado para problemas políticos", além disso exigido por esse tipo de atribuição. A este respeito, o Washington Post lembra que quando Clinton, em acordo com a Europa, quis estabelecer metas particularmente restritivas de redução da poluição, Yellen se preocupou em lembrar que a medida teria prejudicado a indústria manufatureira e ameaçado o progresso econômico do país.

Enquanto isso, para o progresso do país, a nomeação do próximo chefe do Fed não é pouca coisa: Janet Yellen pode se tornar a primeira mulher a liderar o banco central americano, herdando um orçamento de US$ 4 trilhões e redução gradual do Quantitative Easing, ou seja, a redução do programa de compra de títulos americanos de US$ 85 bilhões por mês iniciado por Bernanke e que agora está sendo encerrado. Precisamente pela sua postura diferenciada e pelas suas qualidades "dovish", conciliadoras, é por muitos considerada a pessoa mais indicada para gerir este tipo de operações, o que por sua vez representa uma ruptura com o último período do mandato do seu antecessor.

O jogo, no entanto, ainda está aberto. “Para o calendário ainda estamos no verão” o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse enigmaticamente, sugerindo que Obama se pronunciará no outono e isso não será antes do próximo domingo, quando o outono substituirá oficialmente o verão. E quando Bernanke pudesse ser substituído, ainda na disputa, além dos já citados Kohn e Ferguson, também pelo clintonista Alan Blinder e pelo ex-ministro do Tesouro Tim Geithner, homem-chave no primeiro mandato de Obama. Mas também há outra hipótese sugestiva, que é o sonho secreto da Casa Branca: convencer Bernanke a ficar mais dois anos. Um republicano, indicado por George W. Bush, confirmado por um democrata para se proteger das acusações. Mas isso seria realmente uma reviravolta.

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